Guarani já tem protocolo para volta

O Guarani definiu seu protocolo médico para o retorno do futebol. O documento é composto por 16 páginas e foi produzido pelo departamento médico do clube, comandado pelo Dr. Raí Alves da Cruz. Nele, estão medidas cujos objetivos são minimizar os riscos de exposição, contaminação e propagação pela Covid-19 dos jogadores, comissão técnica e outros colaboradores envolvidos na rotina do departamento de futebol. O protocolo traz orientações para o período que antecede o retorno às atividades, para quando ocorrer a reapresentação e também quando começarem os treinamentos e as partidas. De 48 a 72 horas antes da volta, todos os atletas, comissão técnica e staff realizarão um exame sorológico para determinar os 'imunes e não imunes'. A coleta será feita em sistema 'drive thru' para evitar contato ou aglomerações. Além disso, todos terão que responder um questionário que pergunta se tiveram algum sintoma da doença ou contato com alguém que contraiu o vírus. Quando as atividades recomeçarem, os cuidados serão ainda mais rígidos. Todos terão que chegar e sair do estádio com a roupa de treinamento, já que não será permitida a presença no vestiário para trocas ou banhos. Segundo detalhado pelo documento, a pessoa terá sua temperatura aferida na entrada do vestiário, precisará higienizar as mãos com álcool em gel, colocar máscara, guardar os pertencer no armário e se dirigir para uma nova rodada de exames sorológicos. Depois do treinamento, voltará a higienizar as mãos, colocar novamente a máscara e poderá ir embora. Já os treinamentos serão feitos de maneira gradativa. De acordo com o protocolo, os trabalhos ocorrerão de forma individualizada na primeira semana, em pequenos grupos de até seis atletas na segunda semana e, na terceira semana, estará liberada a atividade coletiva. Num primeiro momento, os grupos de treinamento serão fixos de acordo com os resultados dos exames sorológicos e também por fatores técnicos. Todo o espaço de treinamento deverá ser aproveitado, de modo a respeitar a distância mínima de dez metros entre os grupos. Em entrevista recente à Rádio Central, o Dr. Raí Alves da Cruz garantiu que o Guarani tem condições de poder cumprir os protocolos médicos. "Esse é um trabalho que vem sendo feito desde o dia 17 de março, após nosso último jogo. Em conjunto com todo o Conselho de Administração, já promovemos algumas mudanças e teremos plenas condições de atender ao que foi determinado. Temos que imaginar o clube de futebol como uma empresa, nesse caso. Precisamos envolver todos os departamentos porque se um estiver desligado dessa corrente, fatalmente prejudicará todos os outros".