Guarani já pensa em outros nomes para técnico

O Guarani estava bastante otimista em receber um sim de Gilson Kleina, mas a demora do treinador em dar a resposta ao clube fez a confiança esfriar e a definição sobre o novo técnico pode demorar mais alguns dias. Sem um posicionamento definitivo, o Bugre já começa a considerar a possibilidade de não poder contar com aquele que seria seu plano A e estuda outras alternativas para dirigir o time na sequência da Série B do Brasileiro. A expectativa era de que o acerto fosse finalizado ontem. Kleina tinha a proposta em mãos após reunião feita com o empresário Hugo Magalhães na quinta-feira, mas os prazos estipulados para dar a resposta não foram cumpridos. Segundo informações de bastidores, a diferença entre o valor oferecido e o desejado pelo técnico era pequena, mas a preocupação nos lados do Brinco de Ouro é de que ele esteja 'ganhando tempo' à espera da oferta de um outro clube. Com essa demora, a diretoria bugrina pretende se movimentar. Embora Kleina ainda tenha prioridade e seja o principal objetivo do Conselho de Administração, outros nomes serão analisados durante o final de semana. Como no jogo de amanhã, contra o América-MG, o responsável por dirigir o time será o interino Thiago Carpini, a ideia é não tomar nenhuma decisão precipitada. Há, no entanto, a intenção de sacramentar a chegada do novo comandante no início da próxima semana. Ontem, o Guarani fez o último treinamento em Campinas antes da viagem para Belo Horizonte. A escalação não foi confirmada, mas o time titular deve ter mesmo quatro novidades em relação ao que foi derrotado para o Operário. Suspensos, Luiz Gustavo e Ricardinho dão lugar a Diego Giaretta e Igor Henrique, respectivamente. Além disso, Ferreira e Vítor Feijão perdem lugar na equipe para Bruno Lima e Arthur Rezende. Na lateral-esquerda, Thallyson chegou a ser dúvida, mas treinou normalmente e está à disposição. Com as mudanças, o Bugre deixa o esquema 4-2-3-1 para atuar no tradicional 4-4-2. "A gente vinha jogando num padrão e as coisas não têm acontecido. É um esquema que eu gosto, mas quando a situação não é boa, tem que fazer o mais simples possível, o arroz com feijão bem feitinho também é bom", disse Thiago Carpini. "A ideia é ter mais a bola. A gente tinha dois jogadores pelo lado, mas as peças não têm conseguido atingir o objetivo que é o drible, quebra de marcação. Vamos encher o meio, tentar ficar mais com a bola e controlar o jogo”, disse o técnico interino.