O Bugre tem pela frente série de adversários que também brigam para escapar do rebaixamento
Nem mesmo vitória sobre o Novorizontino será suficiente para o Guarani deixar a zona de rebaixamento (Thomaz Marostegan/Guarani FC)
O desempenho do Guarani na Série B de 2022 está longe do planejado pela direção e esperado pela torcida. Depois da razoável campanha no Paulistão, com direito a classificação às quartas de final, o clube não conseguiu passar da segunda fase da cobiçada Copa do Brasil e agora enfrenta situação incômoda no Campeonato Brasileiro.
Recém-contratado, Marcelo Chamusca tem a missão de tirar a equipe da crise técnica. A situação é desagradável: nem mesmo vitória sobre o Novorizontino, amanhã, fora de casa, será suficiente para deixar a zona de rebaixamento. Mas a tabela reserva confrontos diretos para o Bugre. Nas próximas cinco rodadas da Série B, o Alviverde enfrentará quatro equipes que estão na parte de baixo da tabela: Ituano e CRB integram a zona de rebaixamento, enquanto Londrina e CSA estão a menos de dois pontos da degola. Antes destes compromissos, o adversário será justamente o Tigre de Novo Horizonte, ainda de olho no G4.
Nesse cenário de falta de confiança, o presidente Ricardo Moisés respaldou que confia na retomada da equipe através do trabalho de Marcelo Chamusca. Foram apenas três jogos com a nova comissão técnica, mas suficientes para ligar o alerta vermelho e buscar soluções para a sequência da competição.
“Não vão faltar esforços para tirar o clube dessa situação. É inaceitável. Era para a gente estar brigando na parte de cima da classificação. Sofro junto, fui torcedor de arquibancada. Já superamos situações como essa e vamos superar de novo”, garantiu o presidente Ricardo Moisés. a
Tabela
O primeiro adversário será o Novorizontino, neste domingo, no Estádio Jorge Ismael de Biasi. O time comandado pelo ex-bugrino Allan Aal acumulou vitórias importantes contra CRB, Ituano e Ponte Preta, mas vem de quatro jogos sem vitória: derrotas para CSA e Grêmio fora de casa, além dos empates contra Sport e Sampaio Corrêa diante do seu torcedor.
O segundo desafio será diante do CSA, no Brinco de Ouro, no domingo seguinte. O time alagoano é comandado por Mozart e não perde há cinco jogos. No entanto, neste mesmo período foram quatro empates (Operário, Náutico, CRB e Chape) e uma vitória (Novorizontino) que tiraram a equipe da zona de rebaixamento, mas ainda com pontuação insuficiente para respirar. São apenas dois pontos de vantagem para o rival CRB, primeiro time na zona de rebaixamento.
Cinco dias depois, o Bugre vai até Londrina e enfrenta o Tubarão no Estádio do Café. Com 12 pontos e 40% de aproveitamento, o time paranaense tem oscilado com vitórias e derrotas nas últimas rodadas, mas também não consegue se afastar da zona de rebaixamento. Foram três vitórias, três empates e quatro derrotas em dez jogos disputados. Com uma partida a menos - teve jogo adiado contra a Chape -, o Tubarão pode se distanciar da zona perigosa e não será um adversário fácil para os campineiros.
Ainda em junho, no dia 28, o Guarani volta ao Brinco de Ouro e recebe o Ituano pela 15ª rodada. O time comandado por Mazola Júnior vive seu pior momento na temporada. São seis partidas sem vencer, sendo quatro derrotas e dois empates. Com 10 pontos, o Galo foi carrasco do Bugre no Paulistão. Na época comandado por Daniel Paulista, o Alviverde foi derrotado por 3 a 0 no Novelli Júnior, em Itu.
A sequência será encerrada em Maceió, diante do CRB, no Rei Pelé. A partida vai marcar o reencontro do Bugre com o técnico Daniel Paulista. Após sua saída do Brinco de Ouro foram três jogos a frente dos alagoanos: vitória contra Sport, empate no clássico com o CSA e derrota para o líder Cruzeiro. Atualmente, o CRB também integra a zona de rebaixamento e soma 11 pontos em 11 rodadas.
Ainda no primeiro turno, o time de Marcelo Chamusca vai enfrentar o líder Cruzeiro e o vice-líder Bahia no Brinco de Ouro.