Guarani é derrotado pelo XV de Piracicaba

Depois da folia no final de semana, o Guarani viveu sua quarta-feira de Cinzas. Numa noite em que nada deu certo, o Bugre foi derrotado pelo XV de Piracicaba por 1 a 0, no Estádio Brinco de Ouro, pela sétima rodada da Série A2 do Campeonato Paulista. Jobinho, no início do segundo tempo, marcou o gol que acabou com os 100% de aproveitamento do alviverde em casa e com o impressionante jejum de quase 62 anos sem perder para o XV em Campinas. A única boa notícia foi que, apesar do tropeço, o Guarani segue no G4, na quarta posição, com 12 pontos. No sábado, às 17h, o time tem outro compromisso em casa, dessa vez contra o Taubaté. Bola no travessão, bola passando perto, goleiro fazendo boas defesas. O volume de chances criadas no primeiro tempo refletiu o domínio absoluto do Guarani, mas, no a bola teimou em não entrar. Depois de superar um início complicado de partida, o Bugre enfileirou oportunidades. Bruno Mendes teve três. Aos 10', a bicicleta parou no goleiro. Depois, em saída errada do XV, o atacante chutou para defesa de Samuel e ainda tentou em chute de fora da área, que levou muito perigo. Depois, foi a vez de Ricardinho ficar com o gol engasgado. Em jogadas semelhantes de bola parada, o volante aproveitou cruzamentos de Rondinelly e quase marcou. Aos 26', o desvio na primeira trave foi defendido por Samuel e, aos 39', o cabeceio caprichosamente parou no travessão. Entre esses dois lances, quem apareceu foi Lenon, que obrigou o goleiro piracicabano a se esticar todo. Veio o segundo tempo e em 45 segundos um balde de água fria. Após cruzamento na área, Marcílio não conseguiu cortar e Jobinho aproveitou para chutar forte no canto esquerdo e, na primeira e única chance real do XV na partida, abrir o marcador. O Guarani sentiu o gol e não conseguiu ser o time agressivo e dominante do primeiro tempo. Teve a posse de bola, mas nem de longe criou as oportunidades de gol da etapa inicial. As duas melhores chances mais uma vez foram com Bruno Mendes, em cabeceio perigoso, aos 16' e chute cruzado defendido por Samuel, aos 23'. O técnico Umberto Louzer apostou nas peças que tinha no banco, mas Gabriel Leite e Elias não entraram bem. Fumagalli, em seu jogo 300, também foi acionado, mas teve pouca participação. A verdade é que em momento algum o Bugre fez o abafa que precisava para empatar. E encontrou um adversário que, mesmo limitado tecnicamente, soube usar a experiência para travar o jogo quando preciso para garantir o resultado.