BASTIDORES

Guarani detalha reunião decisiva

Edital divulga como será o encontro no próximo dia 13 que definirá o projeto de cogestão de futebol

Carlos Rodrigues
31/07/2018 às 22:33.
Atualizado em 23/04/2022 às 06:50
O presidente do Guarani, Palmeron Mendes Filho: clube se prepara para mudar sua gestão do futebol visando melhores resultados no futuro (GuaraniPress)

O presidente do Guarani, Palmeron Mendes Filho: clube se prepara para mudar sua gestão do futebol visando melhores resultados no futuro (GuaraniPress)

No dia em que comemora 40 anos da conquista do título brasileiro, o Guarani viverá um dia decisivo para seu futuro esportivo. E terça-feira o clube divulgou detalhes de como acontecerá a decisão que definirá o projeto de cogestão de futebol. Segundo o edital de convocação da Assembleia Geral Extraordinária, que acontece no dia 13 de agosto, os sócios patrimoniais bugrinos primeiro vão deliberar se aceitam ou não a parceria e qual das propostas recebidas será escolhida. A reunião acontecerá no salão social do clube a partir das 19h, em primeira chamada, com a presença de dois terços dos sócios ou então às 19h30, com o número de associados que estiver presente. Antes que o assunto cogestão seja discutido, porém, o Conselho de Administração apresentará o orçamento do departamento de futebol no segundo semestre. Na sequência, cada um dos grupos terá até 30 minutos para que um representante possa apresentar a proposta que foi aprovada pela junta jurídica. De um lado dessa disputa estão os empresários Roberto Graziano e Felício Bragante, proprietários do Grupo Magnum e da ASA Alumínios, respectivamente. O ‘adversário’ é o pool formado pela Elenko Sports, Traffic, BN Zini e Grupo Rima. Depois que ouvirem detalhadamente as duas ofertas, os associados debaterão sobre as propostas, com a possibilidade de tirar possíveis dúvidas diretamente com os representantes de cada grupo. Logo depois, acontecerá o momento mais importante. A primeira votação envolve a aprovação ou não da Gestão Compartilhada. Caso o parecer seja favorável, aí haverá a deliberação por uma das duas propostas recebidas. Propostas Embora nem todos os detalhes tenham sido confirmados, o que já se sabe é que a proposta de Elenko, Traffic, BN Zini e Grupo Rima consiste na divisão dos lucros em 70% para as empresas e 30% para o clube, com o tempo de cogestão estipulado em três anos e com possibilidade de renovação por mais cinco. Na proposta de Magnum e ASA, a divisão é 90% (empresas) e 10% (clube), mas com um aporte de R$ 20 milhões para pagamentos de dívidas cíveis e um tempo de parceria estipulado em cinco anos, mas com possibilidade de mais duas renovações pelo mesmo período.

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