após 45min em campo

Goleiro Bruno rescinde com time de Poços de Caldas

O presidente do clube, Paulo César Silva, confirmou a decisão e disse que o salário do jogador era incompatível com a realidade da equipe

Estadão Conteúdo
correiopontocom@rac.com.br
29/10/2019 às 14:18.
Atualizado em 30/03/2022 às 14:01

O goleiro Bruno Fernandes de Souza, condenado a 20 anos e 9 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver da modelo Eliza Samúdio, não é mais jogador do Poços de Caldas. O time da terceira divisão mineira anunciou que houve um comum acordo entre as partes para que o contrato do atleta fosse rescindido, após ele jogar por 45 minutos, em dois meses de vínculo, e sair com salários atrasados. O presidente do clube do Sul de Minas, Paulo César Silva, confirmou a decisão e disse que o salário do jogador era incompatível com a realidade do Poços de Caldas. Ele ainda lamentou o fato de o goleiro não ter conseguido jogar mais vezes pela equipe. "Em dois meses de contrato, ele jogou 45 minutos. Para o clube bancar um contrato de um jogador para ele não jogar, fica difícil. O atleta não estava contente também por ser um clube menor, então a gente decidiu rescindir", explicou o presidente, em entrevista ao site Superesportes. "O clube atrasou o salário dele e ele não estava contente", completou. Paulo César preferiu se esquivar ao ser questionado se a contratação de Bruno foi positiva sob o ponto de vista do marketing. Quando o nome do goleiro foi anunciado, muitos torcedores criticaram o dirigente. "Não teve como fazer avaliação porque o atleta não jogou. A gente não conseguiu nem avaliar", disse o dirigente. Condenado pelo crime contra Eliza Samúdio e também por cárcere privado de seu filho, Bruninho, em junho de 2010, Bruno conseguiu no dia 18 de julho a progressão para o regime semiaberto e a exigência do juiz para lhe dar a autorização de sair do presídio era a de que ele trabalhasse. O Poços de Caldas foi o segundo clube de Bruno nos últimos dois anos. Anteriormente, ele havia defendido o Boa, na segunda divisão do Campeonato Mineiro, e disputou cinco partidas, nas quais acumulou duas vitórias, dois empates e uma derrota. Antes de ser condenado à prisão, Bruno se destacou com a camisa do Flamengo, pelo qual se tornou ídolo e foi campeão brasileiro em 2009, além de ter conquistado os títulos cariocas de 2007, 2008 e 2009. Ele brilhou pela equipe carioca depois de ter iniciado a sua carreira profissional no Atlético-MG, clube que defendeu de 2002 a 2006, ano em que se transferiu para o time rubro-negro e no qual ficou até 2010.

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