Técnico acerta retorno ao clube e deve ser anunciado oficialmente pela diretoria ainda neste sábado
Gilson Kleina fica no comando do time até o final da Série B e, dependendo da performance do time, pode ter contrato prolongado para 2019 (DENNY CESARE)
Gilson Kleina é o novo técnico da Ponte Preta. Os últimos detalhes do contrato, que inicialmente terá validade até o final da Série B do Campeonato Brasileiro, dependia — ontem à noite — apenas do acerto a respeito da forma de pagamento de uma pendência financeira relativa ao trabalho realizado no ano passado, quando o treinador foi demitido em setembro para a vinda de Eduardo Baptista. Dependendo dos resultados nos nove jogos que restam para a Macaca se livrar de qualquer risco de rebaixamento, o contrato poderá ser renovado para 2019. Kleina já tinha dito à reportagem do Correio que aceitaria o convite e se esforçaria “de todas as maneiras”, para voltar ao Majestoso. “Todos sabem o enorme carinho que tenho pela Ponte Preta. Seria honroso poder voltar”, já dizia, ao ser questionado por telefone. “Sou muito grato por tudo que vivi na Ponte e adoro Campinas”, completou. Ontem, ele não foi encontrado para falar sobre o acerto. O presidente José Armando Abdalla disse, na última quinta-feira, que pretendia trazer alguém que nunca havia trabalho na Ponte, ms mudou o discurso. Primeiro, tentou Mazola Junior, do Criciúma, mas não houve acordo por conta da alta multa rescisória a ser paga ao clube catarinense. A segunda opção era Jorginho, que levou a Macaca à final da Copa Sul-Americana de 2013, mesmo ano que resultou em rebaixamento para a Série B. Também não deu certo porque o treinador tem viagem marcada para o Exterior na próxima semana. Ele até viria, mas o clube precisaria esperar cerca de 10 dias, algo que não seria possível por conta da necessidade urgente. Assim, Gilson Kleina, que desde o início era o preferido do presidente de honra Sergio Carnielli, acabou voltando ao topo da lista. Velho conhecido da torcida, o novo-velho comandante é o quinto que mais dirigiu o time na história de 118 anos: 152 jogos, com 61 vitórias, 42 empates e 49 derrotas, nas duas passagens: 2011/12 e 2017. Com Kleina no comando, a Ponte chegou à fase final do Paulistão e conquistou o acesso à elite do Campeonato Brasileiro em 2011. O trabalho continuou em 2012, com nova semifinal do Paulistão e uma campanha mediana na Série A, interrompida pelo convite para dirigir o Palmeiras. Depois de cinco anos, Kleina retornou ao Majestoso no ano passado para ser vice-campeão paulista. A troca no comando aconteceu por conta dos resultados ruins no Brasileirão, que terminaria com novo rebaixamento.