PAULISTÃO

Empate amplia o drama da Ponte Preta

Macaca fica no zero com o Red Bull e vai para a última rodada ainda com risco de rebaixamento

Alison Negrinho
09/03/2018 às 00:13.
Atualizado em 22/04/2022 às 16:52
O atacante Silvinho, da Ponte Preta, disputa jogada no Moisés Lucarelli: resultado tira as chances de classificação às quartas de final tanto da alvinegra quanto do Red Bull Brasil  (Leandro Ferreira/AAN)

O atacante Silvinho, da Ponte Preta, disputa jogada no Moisés Lucarelli: resultado tira as chances de classificação às quartas de final tanto da alvinegra quanto do Red Bull Brasil (Leandro Ferreira/AAN)

O drama da Ponte Preta contra o rebaixamento à Série A2 ganhou mais um capítulo quinta-feira, com o empate por 0 a 0 com o Red Bull, dentro do Moisés Lucarelli. Apesar de jogar em seu estádio, a Macaca entrou em campo como visitante nesta 11ª rodada do Campeonato Paulista. E viu ainda acabarem as chances de passar para a próxima fase. Com o resultado, a Macaca foi aos 11 pontos, na terceira colocação do Grupo B. Agora, o time de Eduardo Baptista precisa vencer a Ferroviária, domingo, em casa, para escapar da degola sem depender de outros resultados. O Red Bull, por sua vez, foi aos 13 pontos na terceira posição do Grupo D e também não pode mais avançar às quartas de final. Nivelado por baixo. Assim é possível definir o primeiro tempo do jogo. Ao todo, três chances de maior perigo, sendo duas para a Ponte e uma do Red Bull. A primeira delas veio aos 8' e foi da alvinegra. Silvinho cobrou falta na área e Renan Fonseca subiu mais alto que a defesa adversária para testar firme na direção do gol. Júlio César, porém, fez grande defesa. A oportunidade animou os torcedores da Macaca que compareceram ao estádio mesmo com o veto para os visitantes. Ainda que ninguém estivesse com vestimentas do clube nas arquibancadas, era possível ouvir alguns gritos de incentivo. A atitude, aliás, fez com que representantes da FPF registrassem o ocorrido e inibissem o ímpeto dos pontepretanos. Novamente com o estádio em silêncio, de maneira que era possível ouvir as orientações dos técnicos Eduardo Baptista e Ricardo Catalá, quem chegou ao ataque foi o Toro. Aos 26', Deivid invadiu a área e sem ângulo chutou em cima de Ivan, que mandou para escanteio. Em meio aos passes errados e da pouca criatividade das duas equipes, a Macaca voltou a levar perigo aos 34', após vacilo da zaga do Red Bull, que acabou nos pés de Léo Artur. Ele carregou a bola até a entrada da área pelo lado direito e bateu cruzado, tirando tinta da trave. Se o primeiro tempo não foi bom, o segundo também não entrará para a história. Com os dois times sem grande qualidade técnica, sobrou vontade, mas não foi o suficiente para melhorar o nível da partida. Aos 14, Jeferson soltou a bomba de longe e obrigou o goleiro Júlio César a fazer ótima defesa. Do lado dos mandantes, o ataque seguia sem dar grande trabalho, se tornando presa fácil para a zaga alvinegra. Os setores defensivos, por sinal, foram as únicas coisas positivas da noite. Já na reta final, o confronto esquentou e Ivan precisou fazer a defesa em chute de André Castro. Sem tempo para mais nada, os times saíram de campo com o empate e insatisfeitos. 

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