Dos 23 treinadores de quando ele era diretor de futebol, apenas sete trabalharam em mais de 20 jogos
Dos 10 treinadores contratados por Eberlin enquanto presidente, quatro trabalharam por mais de 20 jogos (Diego Almeida-Pontepress)
Com 22 jogos na temporada, o técnico da Ponte Preta, Alberto Valentim, usufrui de um privilégio, pois o presidente do clube, Marco Antonio Eberlin, demonstra atualmente mais paciência para esperar os resultados, em comparação com sua época como Diretor de Futebol entre 1997 e 2006. No primeiro período, o atual comandante da diretoria trabalhou com 23 treinadores e sete ultrapassaram a marca de 20 jogos. Na gestão atual, dez profissionais sentaram no banco de reservas, e quatro ultrapassaram a marca equivalente, quase um turno de um campeonato nacional.
No século passado, o primeiro a superar a marca sob a batuta de Eberlin foi Marco Aurélio Moreira, que trabalhou por 69 jogos e teve como marcas principais a conquista do 17º lugar no Campeonato Brasileiro de 1998.
Na sequência, o treinador revelado nas categorias de base da Macaca conseguiu o acesso à Série A-2 de 1999, ao perder a competição para o América (SP). Sua despedida foi no Brasileirão de 1999, quando o desempenho foi satisfatório. Na fase inicial, foi sexto lugar com 38 pontos. Nas quartas de final, em uma série de três jogos contra o São Paulo, a derrota no primeiro jogo foi por 3 a 2. Nos primeiros 90 minutos no Moisés Lucarelli, a Ponte Preta venceu por 2 a 1 e, no confronto decisivo, novamente em Campinas, a Macaca perdeu por 3 a 2.
Marco Aurélio Moreira foi substituído por Estevam Soares, que, com 32 jogos, teve aproveitamento de 59,30%. Na sequência, Nelsinho Baptista viabilizou um período exitoso. No Brasileirão do ano 2000, a equipe foi a sétima colocada no módulo azul, com 38 pontos, e caiu no mata-mata inicial ao perder para o Grêmio por 1 a 0 no estádio Olímpico e vencer por 2 a 1 em casa. Na sequência, Nelsinho Baptista levou a equipe às semifinais do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil de 2001. No Paulistão, após perder em Ribeirão por 2 a 1, a equipe empatou em Campinas por 3 a 3 e deixou a vaga escapar por entre os dedos. Na Copa do Brasil, o Corinthians assegurou a vaga à final após vencer os dois confrontos por 2 a 0 e 3 a 0. Baptista teve 57,30% de aproveitamento.
Após a saída de Nelsinho Baptista, o técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, teve sua primeira passagem com 58 partidas e teve 38,50% de aproveitamento.
Atual técnico da equipe Sub-20 da Macaca, Nenê Santana teve sua passagem inicial na equipe profissional entre os anos de 2004 e 2004. Em 30 jogos, Santana somou 36,66% dos pontos disputados. Em 2005, Oswaldo Alvarez retornou e a Macaca chegou a liderar o primeiro turno até a 15ª rodada, com 32 pontos. Após a saída do treinador para o Verdy Tóquio, a equipe caiu de produção e terminou com 51 pontos e na 18ª colocação, uma acima da zona do rebaixamento. Vadão retornaria ainda para ser o último técnico sob o comando de Eberlin com mais de 20 jogos.
Quando retornou, em janeiro de 2022, Marco Antonio Eberlin deu uma chance inicial para Gilson Kleina continuar seu trabalho. Após oito jogos, o técnico foi demitido devido à derrota para o Guarani por 3 a 0. Contratado na gestão de Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho, Gilson Kleina saiu com 45 jogos disputados. Ele foi substituído por Hélio dos Anjos, que, em 66 jogos, somou 51,5% dos pontos disputados e teve como marca principal a conquista da Série A-2 do Campeonato Paulista. Novo treinador com bom tempo de trabalho foi João Brigatti, que, em 28 jogos, teve sete vitórias, 11 empates e 10 derrotas, com um aproveitamento de 39,28%. Na sequência, Nelsinho Baptista trabalhou em 25 duelos e com saldo de oito vitórias, cinco empates e 12 derrotas, terminando com percentual de 38,9%. Nenê Santana e Brigatti trabalharam nas seis rodadas finais e não evitaram o rebaixamento.
Por enquanto, Alberto Valentim, em 22 jogos, tem aproveitamento de 59,09%, o melhor desempenho sob a presidência de Eberlin.
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