Pedro Vilhena tenta dominar a bola diante da forte marcação (Diego Almeida/PontePress)
Em jogo de poucas emoções, Ponte Preta e Botafogo ficaram no empate sem gols em jogo ontem à tarde, no estádio Moisés Lucarelli, e válido pela Série A-1 do Campeonato Paulista. O resultado deixou a equipe campineira com 19 pontos e provisoriamente em segundo lugar no Grupo D. Para continuar na zona de classificação, a Macaca terá que secar os seus rivais.
Hoje com 19 pontos, o São Bernardo joga hoje, às 16h, contra o Guarani, no estádio Primeiro de Maio. O Palmeiras está com 16 pontos e encara o São Paulo, hoje, às 18h30, no Allianz Parque. Se os dois vencerem, a Macaca deixaria a zona de classificação da chave, pois a alvinegra empataria em pontos e no número de vitórias com o Verdão, mas perderia no saldo de gols.
Hoje, o Palmeiras tem saldo positivo de oito gols contra cinco da Ponte Preta. O próximo desafio da Macaca será na quarta-feira, às 21h35, contra o São Paulo, no Morumbi. Na oportunidade, o técnico Alberto Valentim não terá o zagueiro Saimon e o volante Dudu, suspensos por terem recebido o terceiro cartão amarelo.
O que ficou escancarado nos minutos iniciais: ninguém queria abrir do seu estilo de jogo. Todos queriam o contra-ataque. A Macaca fixou seus três zagueiros e deixou Sérgio Raphael nas imediações da faixa central, enquanto Danilo Barcelo fechava na zaga e em outros lances avançava no setor ofensivo. Só existia um problema: sem o dinamismo de Léo Oliveira, a velocidade não aparecia e Jean Silva, quando dominava a bola, sempre tinha um adversário armado e preparado para defender.
O Botafogo não deixava por menos. Em alguns momentos, era montado uma linha com cinco zagueiros, proporcionado pelo recuo dos seus alas. Leandro Maciel tentava jogadas pelos lados, mas vislumbrava a aparição dos alas pontepretanos. Que não podiam ser acusados de omissão. Maguinho penetrava dentro da área e auxiliava no meio de campo, mas tudo ficava na boa intenção.
Para não dizer que a Macaca sofria paralisia diante do ferrolho do Botafogo, restavam os chutes de média e longa distância, cujo protagonista era o atacante Jean Silva.
A Ponte Preta já estava prejudicada no tempo final pela ausência de Danilo Barcelos, que precisou sair para dar entrada de Vicente Concha. O marasmo predominava. Nada acontecia. Alberto Valentim apostou alto aos 11 minutos e colocou em campo o lateral e armador Luiz Felipe e os atacantes Everton Brito e Bruno Lopes, um atleta mais fixo e com poder de conclusão.
Não existia outra intenção senão a de fazer a equipe tomar a iniciativa de jogo. Aos 17 minutos, Artur lançou-se ao ataque e fez a assistência para Everton Brito, ineficiente na conclusão.
Na segunda paralisação para hidratação, o técnico Márcio Zanardi fez um rearranjo no seu sistema ofensivo, o que produziu um maior volume de jogo, mas longe de criar uma chance efetiva de gol.
Nos minutos finais, as duas equipes esboçaram criativa, mas muito longe de mexer no placar. "Nosso pensamento era ganhar, mas somamos um ponto. Independentemente do que aconteceu hoje, nós pensamos em classificação. Mas o calendário atrapalha e todos estão cansados. Agora, (contra o São Paulo) tudo pode acontecer", disse Lucas Cândido.
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 0 X 0 BOTAFOGO
PONTE PRETA: Diogo Silva; Saimon, Sérgio Raphael e Artur; Maguinho, Dudu (Danrlei), Lucas Cândido, Danilo Barcelos (Vicente Concha) e Pedro Vilhena(Luiz Felipe); Victor Andrade (Everton Brito) e Jean Dias (Bruno Lopes).
Técnico: Alberto Valentim
BOTAFOGO: João Carlos; Alisson Cassiano e Ericson; Wallisson,Edson, Leandro Maciel (Toró), Sabit (Gabriel Bispo) e Gabriel Risso; Douglas Baggio (Jonhathan Cafú), Alexandre Jesus (Pablo Thomaz) e Alejo Dramisino (Jean Mangabeira).
Técnico: Márcio Zanardi
CARTÕES AMARELOS: Danilo Barcelos, Dudu, Saimon (Ponte Preta)/ Sabit, Gabriel Bispo, Ericson, Sabit, Leandro Maciel (Botafogo)
RENDA: R$ 124.580
PÚBLICO: 5819
JUIZ: Edina Alves Batista
LOCAL: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas
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