FINANÇAS

Eberlin confirma atraso e ataca oposição

Segundo presidente da Ponte Preta, opositores utilizam as redes sociais para tumultuar o ambiente

Elias Aredes
03/07/2025 às 13:52.
Atualizado em 03/07/2025 às 13:52
Dirigente da Macaca garante que salários serão quitados o quanto antes (Diego Almeida/Pontepress)

Dirigente da Macaca garante que salários serão quitados o quanto antes (Diego Almeida/Pontepress)

O presidente da Ponte Preta, Marco Antonio Eberlin, confirmou ontem que bloqueios judiciais impediram que fossem quitados os salários da Comissão Técnica e dos jogadores que estão na vice-liderança da Série C do Campeonato Brasileiro, com 20 pontos. De acordo com ele, o problema já foi contornado e o acerto deverá ocorrer nos próximos dias. Apesar de ter dado explicações aos jogadores antes dos treinamentos no CT do Jardim Eulina sobre o imprevisto, o dirigente pontepretano lamentou que o episódio tenha sido aproveitado pelos opositores que tentaram, segundo ele, depreciar os atos da Diretoria Executiva. “Pela primeira vez, a Ponte não conseguiu honrar os salários dentro do mês para atletas e comissão técnica. Você exclui os demais funcionários da Ponte Preta, que já haviam sido pagos no quinto dia útil. Nós temos alguns bloqueios judiciais que aconteceram e que atrapalharam. O departamento jurídico corre para derrubar isso”, disse o dirigente pontepretano em entrevista à Rádio Bandeirantes Campinas. Para ele, os opositores a sua gestão criaram por intermédio das redes sociais um ambiente tóxico que não é benéfico. “Criaram uma situação que, quando houve um racha político na Ponte Preta, (determinaram) que, quem está fora, prega que quem está dentro é o mal e que o bem são eles. Só que quando estiveram aqui dentro não fizeram bem algum. Eles constituíram 450 milhões de processos”, disparou Eberlin. 

Pelo acordo entre os integrantes do Departamento de Futebol Profissional e a Diretoria Executiva, o estipulado é que o mês trabalhado em maio, poderia ser pago entre os dias 01º e 30 de junho, o que não aconteceu desta vez. 

Eberlin assegurou que não houve qualquer “erupção vulcânica” no ambiente entre os jogadores e comissão técnica. Ele disse que existe confiança de que os compromissos serão efetuados. “Eu fui lá (no Centro de Treinamento) e dei satisfação na quinta-feira da semana passada”, revelou.

Segundo ele, um problema familiar e a viagem de carro até Maringá (PR) impediu que ele se dirigisse ao estádio Moisés Lucarelli para resolver de maneira mais acelerada os problemas decorrentes do atraso salarial. Neste contexto, surgiram especulações que produziram insatisfação o dirigente da Macaca. Um deles foi espalhar boatos de que o clube estaria com a conta de água atrasada. 

O atraso pontual de salário de três dias, segundo Eberlin, não faz o clube perder o eixo de outras tarefas que estão sendo cumpridas, como a construção de mais dois campos no Centro de Treinamento no Jardim Eulina, a reformulação do estádio Moisés Lucarelli, e a reforma do ginásio de esporte localizado no Jardim das Paineiras. “O muro das Paineiras, quando nós chegamos aqui, estava caindo. Ele foi reestruturado e reformado. A pintura frontal do Clube Paineiras está muito mais bonita”, descreveu.

Eberlin considera que o ponto essencial é o cumprimento do planejamento dentro do campo. Tudo caminha para o clube conseguir a classificação e depois disputar o quadrangular decisivo que vai apontar os quatro promovidos à Série B de 2026. “O grupo da Ponte Preta é unido. Todos sabem da pressão e da cobrança que existe hoje dentro da Ponte Preta para retornar à Série B. E o trabalho está sendo feito. Agora, que iríamos ter percalços esse ano era óbvio”, disse, reforçando que uma possível promoção não resolverá os problemas financeiros da Ponte Preta. 

Sobre possíveis contratações para a janela de transferência marcada para o período de 10 de julho a 02 de setembro, o trâmite, segundo ele, será aquele determinado nos outros períodos, em que existe participação ativa do coordenador de futebol João Brigatti e do técnico Alberto Valentim. “As contratações são sugeridas por eles (Brigatti e Valentim). Eu, como presidente, analiso a parte financeira, a questão de custo-benefício e o investimento que a Ponte Preta tem que fazer”, explicou o presidente.

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