Doriva critica apagão da Ponte Preta no 2º tempo

Doriva não gostou nada do comportamento da Ponte Preta na derrota por 3 a 1 para o Atlético-GO, sábado, em Bragança Paulista, pela Série B do Brasileiro. O técnico lamentou aquilo que chamou de apagão no segundo tempo e elegeu a partida como a pior da equipe sob seu comando. No terceiro tropeço como mandante no campeonato, a Macaca chegou a sair na frente no primeiro tempo, mas depois foi dominada e acabou cedendo a virada. “Tivemos vacilos, momentos em que nos desligamos em campo. Depois do empate, o Atlético cresceu, ficamos um pouco perdidos, não conseguimos encaixar a marcação, sermos eficientes no jogo e sofremos mais uma derrota lamentável”, disse o treinador. Doriva evitou responsabilizar individualmente algum jogador pelo resultado. Para ele, quem ficou devendo foi o conjunto. “Teve a infelicidade do Reginaldo no cabeceio (no primeiro gol), mas porque todo o time estava facilitando a vida do Atlético. Em jogos da Série B tem que ser competitivo nos 90 minutos. Não pode afrouxar em nenhum momento. Afrouxamos um pouco e o jogo escapou das nossas mãos”. O comandante da equipe alvinegra admitiu que as alterações realizadas acabaram não dando certo. Felippe Cardoso, Roberto e Murilo foram acionados durante o segundo tempo, mas a Ponte não conseguiu apresentar poder de reação. “Fizemos as substituições para dar sangue novo, criar forças, mas os atletas que entraram não aumentaram o nível de performance da equipe e não conseguimos criar chances. Não tivemos volume ofensivo”, reconheceu. Por fim, Doriva disse que o fato de a equipe não poder atuar ao lado de sua torcida — já foram cumpridos três dos seis jogos de punição com portões fechados — não pode servir como justificativa para os maus resultados. “Nosso torcedor sempre comparece, ajuda e isso encoraja, os atletas se sentem mais pressionados a fazer um grande partida. Mas não podemos dar essa desculpa, não quero usar essa muleta. Só vamos lutar por algo se vencermos os jogos em casa.