no itaquerão

Cruzeiro é hexa da Copa do Brasil

O time mineiro garantiu o hexa da Copa do Brasil e se tornou o maior campeão do torneio, superando o Grêmio, que tem cinco títulos

Da Agência Anhanguera
18/10/2018 às 09:31.
Atualizado em 06/04/2022 às 08:19

O árbitro de vídeo participou de maneira inédita de uma final nacional no futebol do País e acabou como protagonista. Com atuação em dois lances capitais na partida, foi decisivo na vitória do Cruzeiro por 2 a 1 sobre o Corinthians, ontem, em Itaquera. O time mineiro garantiu o hexa da Copa do Brasil e se tornou o maior campeão do torneio, superando o Grêmio, que tem cinco títulos. De quebra, também obteve o feito de ser o único bicampeão consecutivo. Vencedor em 1993, 1996, 2000, 2003 e 2017, o Cruzeiro embolsará neste ano a premiação recorde de R$ 50 milhões. O Corinthians, com o vice, garantiu R$ 20 milhões aos cofres. A taça veio com a presença do VAR. O time mineiro fechou o primeiro tempo na frente com um gol de Robinho. O Corinthians voltou mais ligado na etapa final e empatou graças a um pênalti assinalado com o auxílio da TV. Jadson converteu. E poderia ter virado na sequência em um golaço de Pedrinho. Mas o árbitro de vídeo voltou a ser acionado e o juiz anotou falta de Jadson em Dedé. Houve grande indignação na arquibancada, mas não adiantou nada. Pouco depois, o Cruzeiro acertou contra-ataque e matou o jogo com Arrascaeta. O técnico Jair Ventura surpreendeu na escalação e colocou em campo Emerson Sheik e Jonathas nas vagas de Clayson e Mateus Vital. O time tentou impor o jogo no início, tinha mais posse de bola do que o adversário, mas errava muitos passes. Sem conseguir criar nada no início, os jogadores do Corinthians passaram a demonstrar muito nervosismo. Na metade do primeiro tempo, Ralf, Gabriel e Sheik já tinham recebido cartões amarelos Aos 29, Léo Santos se atrapalhou no lado direito, Rafinha roubou a bola e tocou para Barcos. O centroavante bateu colocado e acertou a trave. Na sobra, Robinho mandou para as redes e calou a Arena. O desespero da equipe anfitriã aumentou. Os atletas, completamente desorganizados em campo, viram o Cruzeiro chegar muito perto do segundo. Após cruzamento na área, Dedé cabeceou na trave. O Corinthians só foi dar o primeiro susto no adversário aos 36 minutos, com Henrique, que mandou de cabeça para fora. No segundo tempo, o Corinthians voltou a mil por hora. Embalado pelos torcedores, conseguiu o empate logo no início. Aos seis minutos, Thiago Neves derrubou Ralf na área. O árbitro mandou o jogo seguir, mas depois consultou o VAR e então deu pênalti. Após muita discussão, Jadson cobrou e deixou tudo igual, encerrando um jejum de 435 minutos da equipe sem balançar as redes. O Corinthians seguiu pressionando. Pedrinho veio a campo na vaga de Jonathas. E assim como fez contra o Flamengo, mandou uma bomba de fora da área em um de seus primeiros lances em campo e acertou o ângulo de Fábio. O VAR, no entanto, foi acionado e o árbitro entendeu que no lance anterior Jadson cometeu falta em Dedé e anulou o gol que levaria a decisão para os pênaltis para indignação dos torcedores corintianos. Tudo ou nada Jair então decidiu ir para o tudo ou nada e mandou a campo Mateus Vital na vaga do volante Gabriel. O time foi todo para cima e levou um contra-ataque mortal, aos 37. Raniel tocou na esquerda para Arrascaeta, que invadiu a área e tocou na saída de Cássio. O gol fez valer o investimento do Cruzeiro, que gastou R$ 60 mil para trazer o uruguaio dos amistosos da seleção de seu país no Japão. O Corinthians sentiu o gol e não esboçou mais reação. Tentou jogar a bola na área do adversário, mas sem muita efetividade. O Cruzeiro passou a tocar a bola e garantiu o hexa da competição. FICHA TÉCNICA CORINTHIANS 1 Cássio; Fagner, Léo Santos, Henrique e Danilo Avelar; Ralf, Gabriel (Mateus Vital) e Jadson; Romero, Emerson Sheik (Clayson) e Jonathas (Pedrinho). Técnico: Jair Ventura. CRUZEIRO 2 Fábio, Edílson, Léo, Dedé e Lucas Romero; Henrique, Ariel Cabral, Robinho, Thiago Neves (Lucas Silva) e Rafinha (Arrascaeta) ; Barcos (Raniel). Técnico: Mano Menezes. Gols: Robinho, aos 29 minutos do primeiro tempo. Jadson (pênalti) aos 9 e Arrascaeta aos 37 minutos do segundo tempo. Público: 45.978 pagantes. Renda: R$ 5.108.151,00. Local: Arena Itaquera. Juiz: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ). Cartões amarelos: Ralf, Gabriel, Emerson Sheik, Fagner, Jadson e Clayson (COR); Rafinha, Thiago Neves, Robinho (CRU).

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