GESTÃO

Conselho da Ponte Preta tem reunião tensa

Integrantes da oposição cobram a diretoria sobre situação financeira e cor de alguns uniformes

Paulo Santana
santana@rac.com.br
31/01/2018 às 22:02.
Atualizado em 22/04/2022 às 12:14

Aranha está fora dos planos, mas pretende voltar ao clube amanhãr (Cedoc/RAC)

A primeira reunião do Conselho Deliberativo da Ponte Preta, na noite de terça-feira (30), foi marcada por tensão dentro e fora do Salão Nobre do Estádio Moisés Lucarelli. Internamente, o grupo de oposição apresentou ofício cobrando explicações de pelo menos 35 pontos da administração anterior em praticamente todos os setores. Externamente, pelo menos 60 torcedores ligados às torcidas organizadas protestaram contra a nova diretoria. O conselheiro Marcos Garcia Costa, que foi presidente da Ponte em 1987 e ocupou o cargo de 1º Secretário entre 2009/2011, se apresentou como representante do grupo de oposição "Nada da Ponte, Tudo pela Ponte" e assinou o ofício. Entre tantos pontos importantes, ele questiona o cenário financeiro atual do clube, pede esclarecimento sobre custos operacionais, cobra uma posição a respeito da unidade social do Jardim das Paineiras e exige até o fim do uso de uniformes que não tenham as cores preta a branca, como manda o Estatuto do Clube. Além disso, o ofício pede informações a respeito do novo empréstimo feito pelo presidente de honra Sergio Carnielli na virada do ano para cobrir obrigações financeiras. O novo empréstimo seria de algo em torno de R$ 10 milhões. Comandando sua da primeira reunião como presidente do Conselho, Tagino Alves dos Santos achou prudente convocar uma nova reunião para tratar especificamente deste tema e marcou novo encontro para o dia 28 de fevereiro. Isso porque, após os questionamentos, Vanderlei pediu tempo para reunir toda documentação necessária para prestar os esclarecimentos solicitados. De acordo com Gustavo Valio, que continua no cargo de diretor financeiro, a Ponte está passando por um profundo reajuste financeiro e administrativo. “Estamos nos adaptando a uma nova realidade e isso exige uma mudança de postura. Entendemos a posição das pessoas (conselheiros), mas é preciso entender que saímos de um patamar de R$ 34 milhões (cota de TV na Série A), para R$ 7,5 milhões (cota da CBF pela Série B). É preciso uma readequação e isso demanda tempo”, justifica. Além de jogadores, o pessoal de apoio dos departamentos de futebol profissional e amador tem sofrido as consequências da crise. Tanto que tiveram que reduzir seus custos em de 30%. Outra medida para conter despesas poderá atingir o quadro de funcionários em breve. Ações na Justiça Depois de Fábio Ferreira, Fernandinho, João Lucas, Jean Patrick e Naldo, que juntos cobram quase R$ 3 milhões, a Ponte admite que outros processos poderão surgir nos próximos dias. Entre os casos sob risco estão o do goleiro Aranha, que não aceitou nenhuma das duas propostas de acordo, e do zagueiro Rodrigo, que tem prazo até amanhã para responder. Outros atletas saíram com pendências e ainda não se manifestaram juridicamente. Aranha, que foi liberado dos treinamentos até esta quinta-feira (1º), promete retornar nesta sexta (2) ao trabalho normalmente.

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