ponte preta

Condição física de Cajá é monitorada

Depois de uma estreia imediata diante do Operário e de uma sequência pesada por necessidade, o meia Renato Cajá entrou no radar da preocupação

Paulo Santana
04/10/2019 às 10:44.
Atualizado em 30/03/2022 às 15:08

Depois de uma estreia imediata diante do Operário e de uma sequência pesada por necessidade (contra o Cuiabá), o meia Renato Cajá entrou no radar da preocupação dos fisiologistas da Ponte Preta. Aos 35 anos, o técnico Gilson Kleina já deixou claro que não quer correr o risco de perder a sua maior “estrela” por lesão. “Conversamos diariamente com o Renato. Não é que tenha privilégio, mas se trata de um atleta especial. Está indo para o terceiro jogo, então já começamos a avaliar a condição física. Ele não é mais jovem, mas é experiente e sabe o limite do seu jogo”, disse. Para ele, a resposta do atleta ao final de cada dia de treinamento tem sido decisiva para a definição do time titular para o duelo de amanhã, às 11h, diante do Botafogo-SP, em Ribeirão Preto. “Se tivéssemos uma gordura, até poderia administrar de outra maneira, mas não podemos correr riscos. É importante ter um jogador desse quilate” ressaltou Kleina, ontem, em entrevista coletiva. De acordo com o treinador, a dúvida só será resolvida hoje. Ele voltou a lamentar a perda de Marquinhos e Marcondele que se lesionaram porque eram jogadores que poderiam fazer uma boa composição com o meia Cajá. “Hoje, não temos esse jogador de articulação e organização próximo à área. Tem o Longuine, que está saindo do departamento médico, mas ainda é cedo para confirmar uma mudança”, destacou. O jogo de amanhã marca a despedida do goleiro Ivan, que deixará a Macaca para defender a Seleção Brasileira Pré-Olímpica nos amistosos contra Venezuela e Japão, dias 10 e 14 e outubro, em Recife. “Será meu jogo de número 99 com a camisa da Macaca. Estou muito feliz com o meu momento, com tudo que tem acontecido na minha vida nos últimos tempos. É é claro que a gente sempre prioriza a vitória do grupo”, disse. Jovem demais, o jogador ressalta que ainda se emociona com cada convocação. “Sempre tive o sonho de menino, mas não imaginava que seria tão rápido assim. Estou quase fechando meu segundo ano como titular e, graças a Deus e muito trabalho, as coisas têm acontecido. Tenho muito para conquistar e melhorar”, destaca. A presença do meia chileno Angelo Aros, ontem, que tem direitos avaliados em R$ 20 milhões, mexeu com a rotina do Majestoso, “A chegada do Araos qualifica muito a criatividade da equipe. Ele foi utilizado do Corinthians vindo de trás, mas é um jogador de armação pelo lado. Na seleção do Chile, joga aberto. É uma característica que buscamos, de jogador de velocidade, mas o mercado não deu condição. O Araos, ao contrário, sempre quis vir. Chamou minha atenção quando conversei com o atleta. Acredito que ele vai somar muito e vai se adaptar. Vamos explicar para ele o que é a Ponte Preta. Claro que está vindo de um grande clube, a gente respeita, mas tem que saber como é a história aqui para desenvolver seu futebol”, disse Kleina.

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