Alvinegra cresceu de produção na segunda etapa
A irregularidade técnica e as falhas individuais apareceram novamente, mas a Ponte
Preta teve força suficiente para empatar com o Operário-PR pelo placar de 1 a 1, em jogo
realizado ontem à tarde no estádio Germano Kruger e válido pela Série B do Campeonato
Brasileiro. O resultado deixou a Macaca com cinco pontos ganhos. O próximo desafio será na quarta-feira, às 21h30, contra o Santos, no estádio Moisés Lucarelli.
Antes da bola rolar, as equipes titulares de Ponte Preta e Operário-PR se perfilaram
com uma bandeira do estado do Rio Grande do Sul, um gesto de solidariedade
aos acontecimentos ocorridos nas cidades gaúchas.
Quando a bola rolou, a manutenção do time titular que venceu o Amazonas gerou
melhor compactação da Ponte Preta. O Operário-PR, por sua vez, tentava impor sua
condição pela força física e com o trabalho pela faixa central do gramado, cujos destaques
eram o volante Rodrigo Lindoso, responsável por iniciar as jogadas, enquanto outra
orientação era girar a bola para furar o bloqueio da zaga pontepretana.
O resultado era efetivo, pois o goleiro Pedro Rocha foi obrigado a operar defesas
com alto grau de dificuldade e por vezes a bola na trave ajudava a zaga da Macaca. O
rumo dos acontecimentos mudou aos 25 minutos. Maxwell bateu escanteio curto com Ronaldo, que cruzou na área e encontrou William Machado, autor de cabeçada forte e sem chance para o goleiro Pedro Rocha.
O gol deu tranquilidade aos anfitriões para colocar a bola no chão e assim quebrar
o ritmo da alvinegra campineira, que passou a abusar das bolas longas.
A boa intenção de querer acertar o alvo não foi suficiente para proporcionar um período
positivo da estratégia pontepretana. O prejuízo poderia ser pior. Aos 44 minutos,
o atacante Maxwell cobrou forte a falta e Pedro Rocha defendeu.
Não tinha jeito. O segundo tempo da Macaca teria que ser diferente. A postura mudou. Saiu a apatia e entrou em cena uma equipe voluntariosa e aos quatro minutos viu Elvis dar um passe em
boas condições para Gabriel Novaes, autor de chute venenoso e gerou a consequente
defesa de Rafael Santos.
As chances de gol surgiam de forma atabalhoada, como aos 31 minutos, quando Matheus
Régis desperdiçou o rebote dentro da área.
Na batalha das alterações, os efeitos positivos foram mais sentidos de lado a lado. O atacante Guilherme Pira utilizava força e velocidade para incomodar a Macaca e aos 41 minutos quase balançou as redes com duas conclusões que forçaram a defesa do goleiro Pedro Rocha. Após entrada temerária no atacante Matheus Régis, o zagueiro Fagner Alemão foi expulso. Foi o que bastou para uma dupla acionada do banco de reservas fazer a diferença. Aos 50 minutos, Jean Carlos lançou Dodô em boascondições dentro da área. O atacante dominou, arrancou, chutou e deu números finais à partida.
FICHA TÉCNICA
OPERÁRIO-PR 1 X 1 PONTE PRETA
OPERÁRIO-PR: Rafael Santos; Sávio (Santiago), Willian Machado, Fagner Alemão e Lucas Hipólito; Vinícius Diniz (Neto Paraíba), Rodrigo Lindoso, Marcelo Cirino (Cássio Gabriel) e Ronald (Guilherme Pira); Maxwell e Ronaldo(Daniel Lima). Técnico: Rafael Guanaes
PONTE PRETA: Pedro Rocha, Igor Inocêncio, Haquin, Sérgio Raphael (Edson) e Gabriel Risso (Dodô); Dudu Vieira, Emerson Santos (Emerson Santos) e Elvis; Iago Dias (Jean Carlos), Gabriel Novaes (Venícius) e Matheus Régis. Técnico: João Brigatti
Gol do Operário: William Machado aos 25 minutos do primeiro tempo
Gol da Ponte Preta: Dodô aos 50 minutos do segundo tempo
Cartões Amarelos: Rodrigo Lindoso, Neto Paraíba (Operário-PR)/Edson, Dodô, Elvis
(Ponte Preta)
Cartões Vermelhos: Fagner Alemão (Operário-PR)
Renda e Público: Não divulgados
Juiz: Wagner do Nascimento Magalhães
Local: Estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa–PR
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