BRASILEIRÃO

Clássico fraco termina sem gols

Resultado é melhor para o São Paulo que dorme na liderança, enquanto o Peixe segue longe do G6

Estadão Conteúdo
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16/09/2018 às 22:01.
Atualizado em 22/04/2022 às 02:58

Artilheiro do Brasileirão com 12 gols, Gabriel não encontrou espaço para finalizar numa partida em que Jucilei se destacou pela força física (Estadão Conteúdo)

Em jogo de pouca emoção, Santos e São Paulo não saíram do 0 a 0 na tarde de neste domingo, na Vila Belmiro, em duelo válido pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado não ajudou muito nenhuma das equipes, mas acabou sendo mais comemorado pelos visitantes. O ponto conquistado garantiu aos são-paulinos a liderança provisória na tabela, com 50 pontos, um à frente do Internacional, que só entra em campo segunda-feira, contra a Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó. Já os donos da casa desperdiçaram a chance de colar no G6 e somam 32 pontos. Na próxima rodada, o time de Cuca sai da Baixada Santista para visitar o Cruzeiro no Mineirão, domingo que vem, às 19h. Um dia antes, a equipe de Diego Aguirre recebe o América-MG no Morumbi, a partir das 16h. Com suas formações titulares praticamente completas, Cuca e Aguirre mandaram as equipes a campo com propostas bem distintas. O técnico santista quis acelerar com o paraguaio Derlis González e o garoto Rodrygo pelas pontas. O são-paulino, sem seus dois laterais-direitos, optou por um esquema reativo com três zagueiros. O equatoriano Arboleda ficou encarregado de jogar mais aberto. A ideia dos visitantes era bem clara: tirar a velocidade do jogo, ciente da principal característica do ataque adversário. No início, parecia que não funcionaria, especialmente porque a linha de três zagueiros batia um pouco de cabeça na hora de um deles deixar a formação para dar o primeiro bote. Não à toa, com cinco minutos de jogo, Bruno Alves já estava amarelado após falta mais forte em Rodrygo, justamente quando tentou adivinhar o movimento do oponente e errou o tempo de bola. Aos poucos, porém, o próprio Santos foi tirando o pé do acelerador e permitindo ao São Paulo equilibrar a partida na base da força física. Na verdade, nenhuma das equipes criou chances claras de gol, apesar de os anfitriões terem rondado mais a área rival. Gabriel, artilheiro do Brasileirão com 12 gols, mal encontrou espaço para finalizar. Ao fim da etapa inicial, Aguirre ainda recebeu péssima notícia: Everton, de volta à equipe após três jogos fora por conta de uma lesão muscular, voltou a sentir o problema e foi substituído por Liziero. A dinâmica da parte final do San-São mostrou um jogo mais pobre tecnicamente, com as duas equipes sofrendo para criar do meio para frente. Até os 20 minutos, Sidão e Vanderlei eram meros espectadores na Vila. Cuca, então, tentou mudar algo no seu time ao trocar Derlis González pelo estreante Felippe Cardoso, contratado da Ponte Preta. A ideia era explorar um pouco mais do jogo aéreo. Mas quem acabou ajudando o Santos foi Arboleda. Aos 28, o zagueiro perdeu uma disputa com Rodrygo, que saiu na cara de Sidão. A conclusão, porém, foi para fora, na melhor chance da partida. O que chamou mais a atenção foi a quantidade de cartões amarelos mostrados pelo árbitro Ricardo Marques Ribeiro: 12 ao todo, sendo sete para o Santos e cinco para o São Paulo. No final, Nenê cobrou falta na barreira e o árbitro encerrou a partida quando o Santos partia para o contra-ataque. Assim, o juiz foi cercado pelos santistas e Cuca esbravejou muito. 

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