NO BRINCO DE OURO

Bugre fica no empate sem gols contra o Paysandu

Em casa, Guarani buscava resultado positivo para sair dos últimos lugares

Silvio Begatti
26/05/2024 às 12:18.
Atualizado em 26/05/2024 às 12:18
Reinaldo tenta vencer a marcação, oberservado por Luccas Paraizo (Raphael Silvestre/Guarani FC)

Reinaldo tenta vencer a marcação, oberservado por Luccas Paraizo (Raphael Silvestre/Guarani FC)

Ansioso, indeciso e desorganizado, o Guarani não saiu de um empate sem gols com o Paysandu, ontem à noite, no Brinco de Ouro, pela 7ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Em dois jogos seguidos em casa, a equipe de Campinas obteve apenas um ponto, já que foi derrotada pelo América- MG por 2 a 1, na rodada passada.
O Bugre se mantém na zona de rebaixamento, agora com 4 pontos, com o risco de encerrar a rodada na lanterna. O Paysandu, por sua vez, segue sem vencer na competição, mas deixou temporariamente o Z4.

As duas equipes só voltam a jogar no dia 4 de junho, uma terça-feira. O Guarani enfrenta o Mirassol, fora de casa, às 19h, enquanto o Paysandu recebe o América-MG, às 21h.
“O sentimento que fica é de frustração”, resumiu o lateral- direito Diogo Mateus depois da partida. “Criamos jogadas, mas não fomos competentes no último terço do campo para concluir. Estamos evoluindo. Agora, vamos aproveitar a folga na tabela para trabalhar mais.”

O Guarani entrou em campo com duas mudanças em relação ao último jogo.

Machucados, o zagueiro Lucas Adell e o meia-atacante Chay engrossaram a lista do departamento médico e foram substituídos, respectivamente, por Léo Santos e Marlon, que pela primeira vez iniciou uma partida como titular.

Com a bola rolando, o equilíbrio prevaleceu. O Paysandu chegou com perigo logo aos 3 minutos, em cruzamento rasteiro da direita na direção de Nicolas que Diogo Mateus antecipou.

E em dois chutes de fora da área, os visitantes assustaram Vladimir.

Já o Guarani chegava até a área, mas não conseguia finalizar.

Aos poucos, algumas articulações pelos lados do campo começaram a fluir e as jogadas aéreas apareceram. Faltou precisão nas finalizações de cabeça.

O Guarani mostrou mais força ofensiva no início do segundo tempo, chegando com velocidade em jogadas pelos lados, só que levou um susto aos 15 minutos. Em chute de Leandro Vilela, a bola acertou o travessão e bateu no chão, mas não chegou a cruzar a linha do gol, após checagem do VAR.

Depois deste lance, os visitantes cresceram. Aos 22 minutos, o zagueiro bugrino Léo Santos cortou de cabeça a bola que tinha a direção das redes. Aos poucos, o técnico Júnior Rocha começou a movimentar o banco de reservas. Anderson Leite, Kayque e Renyer foram acionados nas vagas de Marlon, Camacho e Paraizo, respectivamente. A saída de Paraizo irritou o torcedor, que chamou o treinador de “burro”.

Com a equipe sem mostrar reação, Rocha apostou em Gustavo França e Rafael Freitas na frente em substituição a João Victor e Reinaldo. Aos 42 minutos, Rafael Freitas tentou a finalização colocada de longe. A bola saiu à esquerda. Um minuto depois, o Paysandu respondeu com Bryan Borges, que recebeu na frente de Vladimir e desperdiçou, chutando por cima.

FICHA TÉCNICA:

GUARANI 0 X 0 PAYSANDU

GUARANI: Vladimir; Diogo Mateus, Léo Santos, Douglas, Bacelar e Jefferson, Matheus Bueno, Camacho, (Kayque) e Marlon (Anderson Leite); João Victor, (Rafael Freitas), Luccas Paraizo (Renyer) e Reinaldo (Gustavo França). Técnico: Júnior Rocha.

PAYSANDU: Matheus Nogueira; Edílson Júnior (Léo Pereira), Quintana, Lucas Maia e Kevyn; João Vieira, Leandro Vilela (Wesley Fraga) e Juninho (Netinho); Esli García (Bryan Borges), Nicolas e Ruan Ribeiro (Edinho). Técnico: Hélio dos Anjos.

Público: 2.997

Renda: R$ 67.320,00

Local: Brinco de Ouro.

Juiz: Yuri Elino Ferreira da Cruz.

Cartões amarelos: Quintana, Reinaldo, Leandro Vilela, Diogo Mateus, Ruan Ribeiro, Kevyn.
 

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Correio Popular© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por