(Ponte Press)
Torcedores e treinadores que atuaram no Dérbi dizem que o confronto é um campeonato à parte. O aproveitamento da Ponte Preta dentro de casa no jogo desde que foi instituída a torcida única, em 2018, mostra que seu desempenho chega a ser melhor do que em outras nas competições oficiais. No período de 2018 a 2024, a Macaca recebeu o tradicional rival nove vezes no Majestoso e o saldo é de cinco vitórias, três empates e uma derrota, com aproveitamento de 66,6%.
O desempenho é melhor do que a participação da Macaca no Paulistão. Em 2019, a Alvinegra somou 28 pontos em 17 pontos e teve um aproveitamento de 54,9%. No ano seguinte, o Paulistão foi dividido em duas partes por causa do aparecimento da pandemia e a performance pontepretana foi de 16 pontos em 14 confrontos e com o faturamento de 38,1% dos pontos.
As dificuldades financeiras bateram à porta em 2021 e isso se refletiu com 13 pontos em 12 jogos no Paulistão e aproveitamento de 36,1%. Em 2022, o estadual não trouxe boas lembranças, pois foram nove pontos e 25% de aproveitamento. No ano passado, a Ponte Preta teve um retorno razoável à divisão de elite, com o faturamento de 17 pontos em 13 jogos e 43,6% de aproveitamento. Por enquanto, o desempenho da Ponte Preta no torneio é aquele que mais se aproxima daquilo que apresenta quando jogo o clássico campineiro em seus domínios, pois, até agora, o percentual é de 57,1%.
Pelo Campeonato Paulista, o retrospecto é favorável a Macaca. Em 82 jogos, a história registra 27 vitórias pontepretanas, 22 triunfos bugrinos e 33 empates. No retrospecto geral, são 71 vitórias do Guarani, 67 conquistas da Ponte Preta e 69 empates. O Bugre marcou 274 gols e a Ponte Preta balançou as redes em 270 oportunidades.
Quando o poder ofensivo é citado, a expectativa é que a Macaca mantenha o retrospecto dentro de casa. Desde a instituição da torcida única, a Macaca balançou as redes 11 vezes em nove jogos no Majestoso, uma média de 1,22 por partida. O desempenho é superior ao que Macaca apresentou em cinco das seis participações em fases iniciais de Paulistão desde 2019.
A exceção foi no ano passado, quando o time comandado por João Brigatti fez 15 gols em 12 partidas e teve média de 1,25. Neste ano, são seis tentos em sete confrontos e média de 0,85. Em 2019, foram 13 gols em 12 partidas e média de 1,08, resultado idêntico a edição de 2021. Em 2020, os 14 gols na fase inicial produziram uma média de 1,16. Quando foi rebaixada em 2022, o setor ofensivo decepcionou com 10 e média de 0,83.
Neste cenário, o técnico Alberto Valentim terá a missão de montar a equipe titular. A linha de frente estará desfalcado de Elvis até o final da primeira fase. A expectativa é que o tratamento dure duas semanas para recuperar-se de uma lesão na parte anterior da coxa direita. O final da fase inicial é no dia 23 de fevereiro.
Em contrapartida, Valentim deverá utilizar os jogadores poupados na vitória contra o Noroeste. O zagueiro Saimon e do lateral-esquerdo Artur estão disponíveis após tratamento de um desconforto muscular. Contratado em dezembro, o volante Rodrigo Souza ainda não estreou, pois foi submetido a um processo de recondicionamento físico após contusão na pré-temporada. Por outro lado, o meia Pedro Vilhena pode entrar em campo após recuperação de uma lesão muscular. O armador Serginho tem um quadro mais delicado. Ele está com um problema na coxa desde a derrota no jogo contra o Corinthians e não tem previsão de retorno.
Após o jogo contra o Guarani, a Macaca mede forças com o Mirassol, fora de casa, na quarta-feira, dia 12 de fevereiro. Três dias depois, será a vez de encarar o Botafogo, no estádio Moisés Lucarelli. No dia 19, o desafio será contra o São Paulo, no estádio do Morumbis. A participação será encerrada no dia 23, em casa, contra o Red Bull Bragantino.
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