APÓS POLÊMICA

Bolsonaro diz querer abraçar Neymar

O presidente declarou também que pretende ir ao estádio Mané Garrincha, em Brasília, para acompanhar o amistoso entre Brasil e Catar

Estadão Conteúdo
correiopontocom@rac.com.br
05/06/2019 às 14:38.
Atualizado em 31/03/2022 às 00:40

O presidente Jair Bolsonaro declarou apoio a Neymar nesta quarta-feira. O atacante da seleção brasileira é acusado de estupro por uma mulher, em crime que teria acontecido em Paris, na França, no dia 15 de maio, em um hotel de luxo da cidade. O presidente declarou também que pretende ir ao estádio Mané Garrincha, em Brasília, para acompanhar o amistoso entre Brasil e Catar, nesta quarta, para abraçá-lo. "Hoje devo estar no jogo do Brasil, espero dar um abraço no Neymar antes do jogo. Está em num momento difícil, mas acredito nele. Neymar, hoje à noite estamos juntos", declarou o presidente em Aragarças (GO), a 380 quilômetros de Goiânia, durante o lançamento do projeto Juntos pelo Araguaia, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Uma mulher registrou na sexta-feira um Boletim de Ocorrência (B O.) acusando Neymar de estupro. O jogador publicou um vídeo no Instagram negando. "O que aconteceu foi uma relação entre um homem e uma mulher, algo que acontece entre quatro paredes, algo que acontece com todo casal", disse Neymar, em um dos trechos da publicação, que provocou a abertura de investigação contra ele por causa da divulgação de fotos íntimas da mulher que o acusa. O amistoso desta quarta-feira servirá como uma espécie de termômetro de como está a popularidade de Neymar. A expectativa é sobre como o público tratará o atacante e como ele reagirá se for alvo de uma reação negativa. Em abril, Neymar da Silva Santos, pai do jogador Neymar, foi recebido pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para "prestar esclarecimentos" sobre processo contra o jogador que será julgado pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). De acordo com o Ministério da Economia, o pai do jogador do Paris Saint-Germain e da seleção brasileira foi recebido inicialmente por Bolsonaro para falar sobre o processo e foi encaminhado a Guedes e ao secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, por se tratar de um tema "de natureza técnica". Em 2015, a Receita multou o jogador em R$ 188 milhões em processo que investigava sonegação fiscal. No mesmo ano, a Justiça chegou a bloquear, a pedido do Fisco, bens do jogador neste montante. Em entrevista ao SporTV, em fevereiro, o pai de Neymar declarou que votou em Bolsonaro nas eleições presidenciais do ano passado Segundo o empresário, o filho não votou porque estava em Paris.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Anuncie
(19) 3736-3085
comercial@rac.com.br
Fale Conosco
(19) 3772-8000
Central do Assinante
(19) 3736-3200
WhatsApp
(19) 9 9998-9902
Correio Popular© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por