As atletas Fabiana Silva, de 31 anos, e Tamires Santos, de 18, conquistaram na última quinta-feira a medalha de bronze no badminton nos Jogos Pan-Americanos que estão sendo disputados em Lima, no Peru. As jogadoras do Clube Fonte São Paulo de Campinas perderam para a dupla canadense Rachel Honderich e Kristen Tsai na semifinal. O Brasil vem se destacando no badminton no Pan. Na sexta-feira, Ygor Coelho ficou com o ouro. Na final, o carioca de 22 anos superou o canadense Brian Yang por 2 sets a 0, com parciais de 21/19 e 21/10. Na quinta, o País ganhou quatro medalhas de bronze, incluindo a conquistada pela dupla de Campinas. A dupla enfrentou a Guatemala nas oitavas de final e venceu pelo placar de 2 sets a 1. "A gente havia perdido para elas em um evento técnico, no qual elas foram campeãs. Vencer elas nesse torneio foi muito importante", disse Tamires. Nas quartas de final, as brasileiras bateram o Chile por 2 sets a 0, ficando depois com o bronze. Segundo o treinador das atletas, Rodrigo Ferreira, o desempenho das equipes brasileiras tem ganhado destaque. "O Brasil tem feito uma campanha histórica nesses Jogos" , disse o comandante. As duas atletas treinam em Campinas, mas só Tamires, que faz parte da seleção brasileira há oito anos, é campineira. Fabiana, que já representa o Brasil na modalidade desde 2004, é de Niterói, mas se mudou por conta dos treinos. Até 2017 a sede da Confederação Brasileira de Badminton ficava em Campinas. Esse é o terceiro torneio que a dupla disputa junta, e as atletas destacaram a importância do entrosamento para os bons resultados nos Jogos. "O entrosamento é essencial, pois o jogo tem muita comunicação e você precisa estar em sintonia com seu parceiro. Não tivemos muito tempo de treino juntas, mas nesse torneio a gente teve um bom entrosamento, conseguimos nos encontrar em quadra", disse Fabiana. Apesar da derrota para a equipe canadense, Fabiana e Tamires comemoraram a medalha, pois consideram os Jogos Pan-Americanos um torneio difícil de enfrentar. "Conseguir uma medalha aqui é muito bom. O Pan é muito difícil, e você estar entre os três melhores das Américas é muito bom. Essa medalha a gente ganhou na raça, na superação mesmo", comentou Fabiana.
