Atleta australiano amputa parte de dedo para disputar os Jogos Olímpicos de Paris

Dawson, de 30 anos, é integrante da equipe que conquistou a medalha de prata nos Jogos de Tóquio em 2021, e quebrou recentemente o dedo anelar da mão direita, o que colocou em risco sua participação em Paris. Os médicos recomendaram engessar o dedo e ter uma recuperação lenta ou amputar a parte superior: ele escolheu a segunda opção e passou por uma cirurgia recentemente.

O atleta declarou que tomou uma decisão bem informada com o cirurgião plástico, considerando não apenas a oportunidade de jogar em Paris, mas também sua vida futura. Segundo Dawson, a melhor opção era remover a parte superior do dedo, o que representa uma pequena mudança e um desafio emocionante para ele.

Especialistas apontam que a amputação é uma escolha extrema comparada ao tratamento conservador, como a imobilização. O procedimento é indicado somente em lesões graves onde o tratamento clínico não garante bom resultado funcional ou há necessidade de retorno rápido às atividades. Em casos de amputação de parte de um dedo, pode haver perda de força e destreza da mão, comprometimento da sensibilidade e redução da amplitude de movimentos das articulações remanescentes.

Sem detalhes sobre a lesão de Dawson, o tipo de fratura ou o estado dos tecidos ao redor dos ossos, é difícil fazer especulações sobre seu quadro, mas é provável que tenha sido uma lesão grave. A recuperação com tratamento médico ou fixação da fratura seria demorada, possivelmente impedindo sua participação nas Olimpíadas.

O técnico da seleção australiana, Colin Batch, afirmou que Dawson teve uma incrível demonstração de compromisso. Segundo Batch, não é algo que um treinador possa decidir por um jogador e que todo o mérito é de Matt, destacando seu compromisso em jogar em Paris.