Aprovado no período de testes, o jovem Yaya Banhoro fecha contrato até o final da Série B
O atacante Yaya Banhoro, de Burkina Faso, marcou gol em jogo treino contra o São Caetano na terça-feira (Estadão Conteúdo)
O atacante Yaya Banhoro foi aprovado no período de testes e assinou contrato para defender a Ponte Preta até o final da Série B do Brasileiro. O jogador, de 22 anos, que chegou há duas semanas no Majestoso, apresentou seu cartão de visita ao marcar o segundo gol no jogo-treino que os reservas perderam por 3 a 2 para o São Caetano, anteontem, no CT do Jardim Eulina. Nascido em Burkina Faso, país do Noroeste da África, Yaya estava no Santos. Lá, chegou a atuar pelo time de aspirantes ao lado do lateral-esquerdo Orinho. Também passou pelo Iraty-PR e Londrina. Yaya defendeu a seleção de seu país nas Eliminatórias, mas não obteve vaga para a Copa da Rússia. O atacante, que tem a velocidade como principal característica, disputará posição na Ponte com André Luís, Junior Santos, Felipe Saraiva e Aaron, que também é africano de Benim, todos jogadores que atuam pelo lado do campo. O ataque, por sinal, tem sido o ponto fraco da Ponte na Série B. Marcou só cinco gols em seis jogos, o que lhe rendeu até agora o terceiro pior aproveitamento, na frente só de Boa Esporte (dois gols), e Goiás, Criciúma e Londrina, com quatro cada. Pela Copa do Brasil, foram oito jogos com apenas quatro gols: um contra a Inter de Limeira e três diante do Náutico. Mas a fase ruim do sistema ofensivo não é de hoje. Vem desde o Paulista, em que marcou seis gols em 12 jogos pela fase de classificação. Média de 0,5 gol por partida, que quase resultou no rebaixamento para a Série A2. "Estamos cientes que temos que melhorar muita coisa", disse o meia Danilo Barcelos. "Precisamos de uma sequência positiva para entrar de vez entre os primeiros e buscar o acesso", completa. Para Danilo, que chegou com a missão de encorpar o time e ainda não deslanchou, o elenco é bom. "Vejo muita qualidade. São jogadores que vieram para fazer história na Ponte. Só que leva um pouco de tempo. Precisa de um pouco de paciência" , finaliza. Punição Uma comissão liderada pelo presidente José Armando Abdalla Junior e pelo diretor financeiro Gustavo Valio esteve ontem no Ministério Público de São Paulo para rever a punição e tentar a liberação de torcida visitante no Majestoso. Apesar da boa receptividade, recebeu a informação de que, se houver alguma alteração, será para depois que encerrar a pena de seis jogos do STJD. Até lá, a Macaca ainda enfrentará o Oeste, Goiás e CSA com os portões fechados.