HANDEBOL

Associação busca integrar crianças e adolescentes

Expectativa dos organizadores é que todas as quadras sejam utilizadas para a prática do esporte

Do Correio Popular
12/10/2023 às 10:27.
Atualizado em 12/10/2023 às 10:27
Alunos de escolas públicas e privadas vão participar da programação esportiva (Divulgação)

Alunos de escolas públicas e privadas vão participar da programação esportiva (Divulgação)

Para proporcionar uma nova abertura para o aparecimento de novos praticantes de handebol na Região Metropolitana de Campinas, a Associação Campineira de Handebol realiza na manhã desta quinta-feira, dia 12 de outubro, o evento “Aguias Pé na Areia”, que será voltado para crianças de 12 a 18 anos de idade. O evento será na Arena Naturale, no Jardim Monte Belo, em Campinas.

Durante todo o período da manhã, a expectativa é receber aproximadamente 100 participantes que estarão em quatro quadras de areia e que vão abrigar a prática simultânea da modalidade. Serão recebidos alunos de escolas públicas e privadas de Campinas e da Região Metropolitana.

Presidente da Associação Campineira de Handebol e treinadora na equipe das categorias do Águias, Jaqueline Alves de Oliveira afirmou que o projeto vai oferecer uma série de possibilidades e que serão exploradas pelas crianças e adolescentes. “Queremos oferecer vivência de handebol, seja na quadra, na areia ou no campo de futebol. Em vários países, o handebol é o primeiro esporte e eles levam a modalidade para todos os lugares”, explicou.

O foco em crianças e adolescentes no intervalo de 12 a 18 anos, segundo Jaqueline, tem objetivos bem específicos e que não serão desvirtuados. “É para que a gente possa fazer com que essas crianças e adolescentes vivenciem o handebol”, disse Jaqueline, que espera consequências positivas após a realização da programação neste feriado. “Integrantes do projeto começaram a fazer parte da Associação (Campineira de Handebol). Quando fizemos a edição no estacionamento de uma loja os alunos estavam indo no local para fazer compras”, pontuou Jaqueline.

A Diretora da Associação Campineira de Handebol, Carol Silva, esclarece sobre outro ponto positivo que é a possibilidade de um encontro de gerações de atletas mais experientes com os novatos. “[É algo legal para os mais novos porque eles vão encontrar os mais velhos. Eles são fãs dos (atletas) mais velhos. Querem jogar de maneira igual, serem fortes iguais (aos mais velhos). Para eles, é como estarem com seus ídolos”, completou Carol Silva.

Para Carol Silva, o projeto é uma chance de ouro para que as crianças busquem a integração e utilizem o esporte como força de convivência e inserção social. “A diversidade é um diferencial do nosso trabalho. Atuamos com crianças e jovens, todas em um mesmo ambiente, sendo elas de realidades totalmente opostas”, explicou Carol Silva. “E essa diversidade é muito incrível, pois desenvolve os aspectos que cada perfil de aluno precisa trabalhar. Há melhoras significativas na escola, na convivência em casa e no contexto social. Eles se ajudam a ver perspectivas muito diferentes de realidades de cada um e existe um acolhimento muito grande entre elas”, completou Carol Silva.

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