bastidores

Arena Ponte Preta reforça divisão entre dirigentes

A ideia revelada em 2008 como grande projeto do antigo mandatário já foi alvo de muitas discussões e alterações

Paulo Santana
23/05/2019 às 12:02.
Atualizado em 03/04/2022 às 09:33

Em mais um capítulo do dramalhão envolvendo a atual diretoria executiva e o grupo — agora de oposição — liderado pelo presidente de honra Sergio Carnielli, o tema da vez é a Arena Ponte Preta. A ideia revelada em 2008 como grande projeto do antigo mandatário já foi alvo de muitas discussões e alterações. Agora, se tornou ponto de um racha total e aparentemente definitivo por questões pessoais e, até certo ponto, vaidades íntimas. A origem da briga começou quando Carnielli e seus parceiros convocaram uma reunião para apresentar detalhes do sonho, que custaria em torno de R$ 110 milhões e seria erguido onde hoje está o CT do Jardim Eulina. A arena prevê arquibancadas para 30 mil pessoas, espaços para shows e eventos, estabelecimentos comerciais e 2.500 vagas de estacionamento, entre outros. Durante a reunião, que aconteceu na última segunda-feira sem representantes da diretoria atual, o conselheiro Pedro Marciel apresentou detalhes do projeto. Em entrevista ao portal Ponte News, disse que em uma estimativa conservadora, a arena poderá colocar a Macaca em um novo patamar financeiro. E destacou: "No modelo apresentado, que ainda é preliminar, não envolve endividamento da Ponte Preta. Os investidores serão responsáveis totalmente pelos riscos no investimento", ressaltou Marciel. A Macaca, que não respondeu aos pedidos para entrevista com o presidente José Armando Abdalla Junior, se posicionou apenas por meio de uma carta encaminhada ao Conselho Deliberativo na segunda-feira. Ontem, fez publicar no Correio Popular, uma resolução destacando que todo assunto relacionado à Arena deve ser apreciado pelo CD. No mesmo documento, destacou que "ninguém pode assinar ou assumir qualquer procedimento a respeito do tema, que é de exclusividade dos conselheiros". Este posicionamento, ressalta a nota, vai ao encontro do que determina o Regimento Interno do clube. Com relação ao time, o técnico Jorginho poderá contar com o atacante Roger, que teve a rescisão com o Ceará publicada pela CBF e o novo contrato com a Macaca já foi registrado. Assim, o experiente jogador poderá formar o ataque com Facundo Batista na partida de sábado, às 16h30, no Moisés Lucarelli, pela quinta rodada da Série B do Brasileiro. A promoção de ingressos continua. O preço para a arquibancada é R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (a meia).

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