Segundo a IUCN , mais 400 nomes da fauna e flora de todo o planeta podem desaparecer
Um estudo divulgado nesta semana pela IUCN (International Union for Conservation of Nature, União Internacional para a Conservação da Natureza, em português) durante a Conferência das Partes (COP 11) da Biodiversidade, em Hyderabad, na Índia, mostrou que cerca de 400 espécies animais e vegetais foram incorporadas à lista de seres vivos que correm risco de desaparecer do planeta.
Com a nova contagem, a 'lista vermelha' da instituição passou a contar com 65.518 espécies, entre eles, o panda-vermelho, o tigre siberiano e o elefante africano. Deste total, 20.219 estão em perigo de extinção, 4.088 espécies estão criticamente ameaçadas, 5.919 em perigo e 10.212 vulneráveis na natureza. Além disso, o documento também mostrou que uma barata das Ilhas Seychelles e uma espécie de caracol de água doce passaram a integrar a categoria de 'espécies extintas'.
A cúpula da ONU (Organização das Nações Unidas) iniciou o segmento de Alto Nível, que reúne mais de 70 ministros do Meio Ambiente de países que integram a Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica (CBD). A ministra Izabella Teixeira, do Brasil, também participa do encontro.
A negociação diplomática na COP 11 da Biodiversidade trata de temas delicados como a disponibilização de recursos de nações ricas para que países pobres mantenham suas florestas em pé e recursos naturais intactos, além de planejar formas de aumentar a conservação de ambientes marinhos e terrestres, conciliando com o desenvolvimento econômico.