O não funcionamento da escada acarretou numa série de reclamações de usuários
Escada rolante em funcionamento beneficia os usuários da rodoviária (Camila Moreira/ AAN)
Após ficar sem funcionar por uma semana, a escada rolante que dá acesso à saída do Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo, em Campinas, voltou a operar nesta sexta-feira (10). O equipamento parou na véspera do feriado de Páscoa, período em que cerca de 140 mil pessoas passaram pelo local. O não funcionamento da escada acarretou numa série de reclamações de usuários, que tiveram que utilizar escadas comuns carregando suas malas. O único elevador que funcionava e, que dá acesso aos guichês de compra de passagem, ficou com filas enormes. Muitos idosos, gestantes e pessoas com mobilidade reduzida acabaram desistindo de utilizar o elevador e decidiram se arriscar nas escadas, que ficam entre as escadas rolantes, para não perder o horário de seus ônibus. Outras resolveram descer pela rampa de acesso à portaria dos táxis. Motor quebrou Segundo a assessoria de imprensa da Socicam, concessionária responsável pela administração do terminal, o motor da escada rolante quebrou, técnicos da empresa tentaram consertar o equipamento, mas não tiveram êxito. Ele teve que ser substituído por um novo, por isso a demora para que o equipamento voltasse a funcionar. Não é primeira vez que o terminal tem problemas com a escada rolante este ano. No mês passado, além dos problemas de acessibilidade, o terminal também estava cheio de goteiras. O defeito no forro acabou recebendo conserto 10 dias após o registro do problema. Além disso, a empresa que era responsável pela manutenção das escadas rolantes e elevadores rompeu, também em março, o contrato com a Socicam, alegando que a concessionária orçava peças de reposição mais baratas e sem qualidade. A escada rolante interna, que dá acesso às plataformas de embarque, chegou a ficar um mês fora de funcionamento por causa do corrimão quebrado. A Engetax acusou a Socicam de comprar de outra empresa um corrimão de plástico, inadequado ao equipamento. A escada foi consertada também no mês passado. “Vamos ver até quando ficaremos sem problema por aqui. Uso diariamente o terminal porque trabalho em Campinas, e sempre quem mais sofre são os idosos que são obrigados a caminharem de degrau a degrau”, afirmou a enfermeira Débora Antunes, de 38 anos.