IMENSIDÃO AZUL

Verde e aborígines em Blue Mountains

Região montanhosa perto de Sydney é um verdadeiro santuário que guarda paisagens de tirar o fôlego e preserva a história e tradições pré-coloniais do povo indígena

Eduardo Gregori
10/04/2016 às 00:00.
Atualizado em 23/04/2022 às 01:05
Aborígines  (Divulgação)

Aborígines (Divulgação)

%ds_matia_assun% %ds_matia_titlo%   Uma imensidão sem fim. Talvez essa seja a melhor forma de descrever Blue Mountains. A região montanhosa, a pouco mais 100 quilômetros de Sydney, na Austrália, tem um horizonte de tirar o fôlego. São montanhas, rochas, platôs, escarpas e vales encravados em arenito. Não pense que lá estará longe da multidão de turistas, muito pelo contrário. A peregrinação é, principalmente, para ver as Três Irmãs, ou Three Sisters, uma formação rochosa que se transformou em símbolo da região. Tudo por conta de uma lenda aborígine que diz que as rochas são a representação de três irmãs que se transformaram em pedras. Mas as rochas não são apenas curiosas. Foto: Eduardo Gregori/AAN Blue Mountains Dependendo da incidência do sol, elas refletem cores intensas e avermelhadas. A mais cômoda maneira de chegar ao local e visitar seus diversos mirantes é de carro, mas o ponto de onde se avista as Três Irmãs fica na cidadezinha de Katoomba, que conta com uma estação de trem que parte de Sydney. A estação fica a apenas 2,5 quilômetros do mirante e há táxis e ônibus ligando os dois pontos. No mirante também fica o divertido ponto de eco, onde é possível gritar para o vazio e esperar o retorno do som. Uma visita mínima a Blue Mountains deve durar o dia inteiro, retornando a Sydney no final da tarde. Porém, recomenda-se pelo menos dois dias para conhecer boa parte do parque em que estão as montanhas. Katoomba tem estrutura hoteleira e pode servir de base para hospedagem. Para quem quer fugir das multidões, a melhor opção é contratar um guia privado, que além de visitar lugares normalmente fora dos grandes roteiros, incluem no passeio café da manhã com vista para as montanhas e ainda almoço em um restaurante previamente reservado. Informações em www.bluemts.com.au. Foto: Eduardo Gregori/AAN Three Sisters Aborígines Outro símbolo da Austrália é o seu povo indígena, mais conhecido como aborígines. Em Blue Mountains é possível ter uma ideia desta cultura pré-colonial no Waradah Aboriginal Centre(waradahaboriginalcentre.com.au). O centro reúne uma galeria de arte, além de apresentações de danças típicas e de didgeridoo, instrumento de sopro criado por eles. O centro também promove palestras e debates sobre a questão indígena. Na saída há uma loja de suvenires com artesanato e itens de decoração. Os shows acontecem a cada uma hora entre 10h e 16h. O ingresso adulto custa 18 dólares australianos, cerca de 54 reais. Mais Coalas Foto: Eduardo Gregori/AAN Coala no Federdale Wildlife Park Se você está em Blue Mountains e ainda não viu nenhum coala, o Featherdale Wildlife Park (featherdale.com.au) é uma opção. Sem cobrar a mais por isso, o parque permite que o visitante tire uma foto ao lado do pequeno animal. Soltos pelo local ficam cangurus e aves. O parque tem uma grande coleção de animais entre demônios da tasmânia, crocodilos, pinguins, cobras e dingos, o cão selvagem australiano. O ingresso é de 29,50 dólares australianos, aproximadamente 89 reais. Foto: Eduardo Gregori/AAN Dingo no Federdale Wildlife Park Leia Também https://correio.rac.com.br/2016/03/turismo/420836-brisbane-do-outro-lado-do-mundo.html https://correio.rac.com.br/2016/04/turismo/422618-down-under-a-terra-dos-coalas-e-cangurus.html

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