rodrigo alvarez

Uma visão sobre a história da humanidade e da vida

A história começou a surgir dez anos atrás, quando o autor pesquisava sobre a história da humanidade e, particularmente, sobre a evolução

Da Agência Anhanguera
15/10/2019 às 11:18.
Atualizado em 30/03/2022 às 11:01

Em sua estreia na ficção, Rodrigo N. Alvarez viaja pelo passado e pelo futuro, levando o leitor por lugares tão diversos como Sibéria, Romênia, Estados Unidos, França, Alemanha e Brasil, visitando cavernas, geleiras, florestas, museus e centros de pesquisa de última geração. Correspondente internacional da TV Globo há quase duas décadas, o escritor buscou em suas viagens pelo mundo a inspiração para O primeiro imortal, da Editora Arqueiro. O lançamento em São Paulo será amanhã, dia 16, às 19h, na Livraria Saraiva do Shopping Pátio Paulista. Em Campinas a data do lançamento ainda não foi definida. A história começou a surgir dez anos atrás, quando o autor pesquisava sobre a história da humanidade e, particularmente, sobre a evolução. “Eu sempre fui fascinado com a nossa origem, sempre quis entender de onde a gente tinha vindo, muito mais do que para onde a gente vai. E quando eu comecei a pesquisar sobre evolução logo me veio em mente a sinopse desse thriller/livro, que é a ideia de um homem que atravessava o tempo e que podia experimentar a vida tanto no começo da nossa história humana quanto na era moderna”, conta o autor. Com habilidade, Rodrigo cria em O primeiro imortal uma obra literária que mescla arte, paleontologia, história e antropologia para contar a jornada de um sapiens ancestral em busca do sentido da própria existência. E aborda a possibilidade de vivermos eternamente, seja na terra ou em outro lugar. “Durante minhas viagens, eu conheci o Robert Ettinger, referência em criogenia, o congelamento de corpos para ressuscitação posterior. Fui à casa dele no Michigan para uma entrevista e aquilo me marcou muito. Ettinger me mostrou as fotos dos tanques de nitrogênio onde ele próprio havia congelado a família”, revela Rodrigo. “Naquele instante nasceu o livro. E numa demonstração de que eu estava na trilha certa, desde então, as tecnologias e as filosofias que pregam a imortalidade avançaram muito.” O primeiro imortal é narrado em grande parte na perspectiva dos “imortalistas”, que são os seguidores e discípulos de Robert Ettinger. No livro, em 1987, na Península de Yamal, na Sibéria, uma descoberta pode mudar o futuro da humanidade. Durante uma caçada, o soviético Yuri encontra dentro de uma caverna de gelo quatro corpos de seres humanos, que ficaram congelados e preservados por 38 mil anos. Reconhecendo a oportunidade de ganhar um bom dinheiro, o ganancioso primo de Yuri vende um dos corpos, clandestinamente, a membros de uma sociedade secreta que há décadas busca desvendar o enigma da imortalidade. Quando o impensável acontece e eles conseguem trazer o corpo de volta à vida, cientistas de várias partes do mundo entram em uma disputa sem limites pelo homem que venceu a morte. O Primeiro Importal, Editora Arqueiro, 336 páginas, R$ 49,90 e R$ 29,99 (e-book).

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