TELEVISÃO

Um clássico, 'Amarcord' faz por merecer adjetivo 'felliniano'

Longa de Federico Fellini é exibido no canal TCM: garoto descobre a própria sexualidade, enquanto os pais assistem à ascensão do fascismo na Itália nos anos 1930

João Nunes/Especial para o Correio
correiopontocom@rac.com.br
22/02/2015 às 07:00.
Atualizado em 23/04/2022 às 18:58

Cena do filme clássico 'Amarcord', de Federico Fellini, lançado em 1973 e premiado com o Oscar de Filme Estrangeiro ( Divulgação)

Num domingo fraco de bons filmes na TV, recorra ao clássico absoluto, 'Amarcord', de Federico Fellini (1973), que o canal TCM exibe às 22h50. A tradução para o português de “eu me lembro” dá a pista do que vamos assistir. Será um retorno do cineasta a cidade dele, Rimini, ainda que ele tenha negado que fosse autobiografia.   De qualquer maneira, a narrativa extrapola mesmo o lado pessoal para se tornar universal: garoto descobre a própria sexualidade, enquanto os pais assistem à ascensão do fascismo na Itália nos anos 1930.   Autobiográfico ou não, o fato é que na figura do personagem Titta (Bruno Zanin), Fellini revê a vida familiar, a religião, a educação e a política. As imagens são eloquentes, belas, engraçadas, ternas, caricatas, de modo a referendar o adjetivo “felliniano” tão bem representado neste filme. E tudo embalado pela impecável trilha sonora de Nino Rota — o tema central também se tornou clássico entre as trilhas.   Neste domingo, dia de entrega do Oscar, não haveria melhor modo de valorizar um prêmio tão industrial e muitas vezes contestado lembrando que 'Amarcord' ganhou o Oscar de filme estrangeiro.

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