Live é na quarta (19), às 20h, e será transmitida também no Instagram dos músicos, que já fizeram parte da Orquestra de Viola de Campinas
No álbum, os três se uniram para homenagear compositores de música caipira instrumental de São Paulo (Divulgação)
O trio de música caipira Fino da Roça fará um show de lançamento do primeiro álbum, que leva o mesmo nome do grupo. A apresentação será online, transmitida ao vivo pelo YouTube e Instagram, às 20h. A partir de quinta-feira as 10 faixas que compõe o disco já estarão disponíveis nas plataformas digitais de música. Estreante, o trio é formado pelos músicos Pedro Gava (viola caipira), Araê Cainã (violão 7 cordas) - ambos já fizeram parte da Orquestra de Viola de Campinas - e Cássio Soares (percussão).
No álbum, os três se uniram para homenagear compositores de música caipira instrumental de São Paulo e escolheram seis nomes: Domingos de Salvi, Rafael Cabello, Levi Ramiro, Alan Silva, Rafael Schimidt e César Petená. Cada um cedeu uma composição inédita para a construção do repertório. “A ideia de homenageá-los foi a de revelar quem são os músicos que estão produzindo material de qualidade fora dos grandes centros, além de demonstrar o quão valioso esse material tem para a cultura regional no que se refere aos costumes e às tradições de um povo. Cada música foi um presente e estamos muito felizes com a parceria desses grandes amigos”, conta Pedro, que é professor de música de Campinas do Projeto Guri e dá aulas no DIC 5, no Polo Nelson Mandela. Segundo o violeiro, o show trará um “caldeirão de ritmos”, com guarânia, barravento, pagode de viola, cururu, choro, baião e samba. “A mistura de ritmos e linguagens é a característica sonora do trio”, completa ele.
Além do show e lançamento do álbum nas plataformas digitais, o Fino da Roça também lança a partir de quintafeira um livro gratuito na versão e-book com a partitura das 10 composições que formam o disco. “Considero que prestigiar os músicos que cederam suas músicas para o disco, conhecendo a fundo a escrita de suas composições, torna-se mais um registro importante para a preservação da nossa música caipira”, destaca Araê.