Cine CPFL segue com mostras de Filmes Chineses e O Olhar Feminino das Cidades Contemporâneas
'Deus é mulher e seu nome é Petúnia': vencedor do Festival de Berlim (Divulgação)
A programação do Cine CPFL em outubro apresenta a Mostra Cinema e Reflexão com duas temáticas simultâneas. Devido ao grande sucesso, com mais de 15 mil acessos em menos de 30 dias, o especial de setembro com onze filmes chineses permanece on-line até o dia 30 de outubro, além de apresentar outros quatro novos filmes que fazem parte da temática O Olhar Feminino nas Cidades Contemporâneas. Os longas serão disponibilizados na plataforma brasileira Looke, com acesso gratuito para todo o território brasileiro pelo endereço www.mostracinemaereflexao.com.br. Os onze títulos que fizeram parte da 4ª edição do mês de Intercâmbio Brasil-China, promovido pelo Instituto CPFL, reúne longas-metragens realizados entre 1937 e 2006, e são assinados por diretores consagrados internacionalmente como Zhang Yimou, Chen Kaige e Feng Xiaoning. Em paralelo, a mostra também apresenta a temática O Olhar Feminino nas Cidades Contemporâneas, com quatro longas programados: A Câmera de Claire (Coreia do Sul/França), de Hong Sang-soo; Deus é Mulher e Seu Nome é Petúnia (Macedônia/Bélgica/Eslovênia/França/Croácia), de Teona Strugar Mitevska; Perdidos em Paris (França/Bélgica), de Dominique Abel e Fiona Gordon; e Quando Margot Encontra Margot (França), de Sophie Fillières. Vencedor do Prêmio do Júri Ecumênico e do no Festival de Berlim, Deus é Mulher e Seu Nome é Petúnia (Gospod Postoi, Imeto i' e Petrunija, 2019, 14 anos) aborda ritual que ocorre no dia 19 de janeiro em cidades da Macedônia. Nesse evento, o pároco mais importante de cada localidade lança uma cruz no rio, e centenas de homens mergulham para alcançá-la, sob a promessa de que assim terão felicidade e prosperidade durante o ano. A diretora da Macedônia Teona Strugar Mitevska revelou-se mundialmente em 2004, com How I Killed a Saint, vencedor do Festival de Roterdã. Já dirigiu cinco longas-metragens, todos de circulação no circuito internacional de festivais. Perdidos em Paris (Paris Pied Nus, 2016, 12 anos) conta a história de Fiona, bibliotecária de uma pequena cidade canadense que recebe uma aflita e angustiada carta de sua tia Marta, uma senhora de 93 anos que vive sozinha em Paris. Sem pestanejar, Fiona embarca no primeiro avião rumo à capital francesa para descobrir que Martha desapareceu. O filme venceu o prêmio do público no Festival de Mill Valley (EUA), o de melhor montagem nos prêmios Magritte (Bélgica) e o Rare Pearl Award, no Festival de Denver (EUA). Assinado pelo cineasta Hong Sang-soo, A Câmera de Claire(La Caméra de Claire, 2017, 12 anos) focaliza o encontro casual entre duas mulheres durante o festival de cinema na cidade francesa de Cannes. Manhee é uma agente de filmes, recém demitida por sua chefe sem explicações, enquanto que Claire é uma professora de música apaixonada por eternizar momentos com sua polaroide. O enredo de Quando Margot Encontra Margot (La Belle et la Belle, 2018, 14 anos) acompanha uma personagem chamada Margot, de 45 anos, que tem uma vida despreocupada, pontuada por frequentes noitadas em Paris. Uma noite, durante uma festa, ela conhece outra Margot, 20 anos mais nova. Elogiado pela sutileza da direção de Sophie Fillières, a produção tem no elenco Sandrine Kiberlain, Agathe Bonitzer e Melvil Poupaud. A mostra de Cinema Chinês tras os longas A História de Qiu Ju (1992), Nenhum a Menos (1999), Herói(2002) e O Clã das Adagas Voadoras (2005), todos de Zhang Yimou; Terra Amarela (1984) obra de estreia de Chan Kaige; Encruzilhada (1937), de Shen Xiling; As Lágrimas de Yang Tze (1947), de Zheng Junli e Cai Chusheng; A Dor do Amante Sobre o Rio Amarelo (1999), de Fenf Xiaoning; O Carteiro das Montanhas(1999), de Huo Jianqi; As Pedras Sagradas Silenciosas (2005) longa tibetano dirigido por Pema Tseden; e Palácio de Verão (2006), de Lou Ye.