Entrada Gratuita

“Teatro da Oprimida” alerta sobre a violência contra a mulher

Uma atividade de aprendizado sobre a vida das mulheres que não sabem que estão em uma relação abusiva será o tema abordado por Teresinha de Carvalho

Da Redação/ cadernoc@rac.com.br
01/03/2024 às 08:55.
Atualizado em 01/03/2024 às 08:55

Teresinha de Carvalho, primeira delegada da Delegacia da Mulher de Campinas, promoverá um teatro do improviso no evento do Correio (Kamá Ribeiro)

Uma fala dinâmica sobre violência contra a mulher será apresentada pela delegada Teresinha de Carvalho, que desenvolveu uma técnica de teatro do improviso, chamada de “Teatro da Oprimida”. De forma coletiva e com personagens voluntárias assumindo papeis de vítimas de uma situação violenta, ela ajuda as pessoas que assistem a identificarem, entre suas relações, casos de violência doméstica.

“O maior mérito desse projeto é que todos podem participar da dinâmica, inclusive o próprio homem, que se sentiu oprimido, por exemplo”, explica. Teresinha de Carvalho é formada em Direito e foi a primeira delegada titular da Delegacia de Polícia da Mulher de Campinas, inaugurada em 1988.

Como faremos em um evento aberto, pretendo conversar com as pessoas no decorrer do dia para que participem do evento no final da tarde.

“Trabalhamos num formato que transmite conhecimento e se assemelha a uma metodologia ativa, onde a participação de espectadores é fundamental, porque eles desenvolvem uma história, seus diálogos e quais personagens gostariam de interpretar. Em geral, levo um caso real e discutimos em grupo como teria ocorrido aquela cena, seu desfecho. Criamos um grupo teatral de improviso”, comenta. Teresinha trabalha essa dinâmica na Academia de Polícia Civil de São Paulo, onde é professora há 35 anos.

“A ideia é transmitir conhecimento e trabalhar a prevenção da violência, o que é muito importante”, diz Teresinha.

Ela explica ainda que quando a abordagem é feita de forma coletiva, com personagens falando como se fossem vítimas de uma situação, aquela pessoa que está lá assistindo pode identificar, entre suas relações, casos de violência doméstica, num aprendizado participativo. Ela cita como exemplo clássico, o caso da apresentadora e empresária Ana Hickmann. “Quanto tempo essa mulher viveu uma relação abusiva e nem se sentia vítima disso?”, questiona.

PROGRAME-SE

Teatro da Oprimida

Quando: Sábado, dia 2 de março, às 16h

Onde: Correio Popular – Rua Sete de Setembro, 189, Vila Industrial

Entrada Gratuita

Informações: Tel.: (19) 3772 8000 Instagram @correiopopular @delegadateresinhaoficial

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