Orquestra será uma das atrações na cidade no dia 26, no Teatro José de Castro Mendes
A Orquestra Sinfonica do Estado de São Paulo (Divulgação)
A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), considerada a maior referência nacional do segmento, se apresenta com formação completa no domingo, dia 26, às 11h, no Teatro Municipal José de Castro Mendes, em Campinas. O concerto integra a programação da Secretaria de Estado de Cultura para a Virada Cultural Paulista na cidade. A princípio, estava previsto o Coro de Câmara da Osesp, todavia, foi substituído nesta semana pela orquestra. Ainda não há definição por parte da Prefeitura Municipal quanto à distribuição dos ingressos.
Sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá, a Osesp preparou para a Virada um programa focado em obras do repertório clássico que conquistaram o reconhecimento popular. De acordo com a direção artística da Osesp, a montagem do repertório vem ao encontro do objetivo de aproximar cada vez mais o grande público da música de concerto, tendo em vista que muitas das obras escritas originalmente para orquestra são comumente utilizadas pelo cinema, pela TV e pela publicidade.
A abertura do concerto será com A Gruta de Fingal, Op. 26, do alemão Felix Mendelssohn-Bartholdy (1809-1847), também conhecida pelo nome de As Hébridas. A peça foi composta quando o alemão tinha 20 anos, durante viagem pela costa Oeste da Escócia, onde conheceu o arquipélago das Hébridas e ficou inspirado pela paisagem.
Outra peça do mesmo período fará a sequência. Trata-se de Sinfonia n 40 em Sol Menor, de Wolfgang A. Mozart (1756-1791), a mais executada das obras orquestrais do compositor e que se destaca pela originalidade, intensidade e apelo emocional.
A terceira obra do programa é a Sinfonia n 9, de Franz Schubert (1797-1828), conhecida como A Grande: Andante Allegro ma Non Troppo, datada de março de 1828. Em cartas a amigos, escritas das cidadezinhas austríacas de Gmunden e Gastein, em 1824 e 1825, Schubert afirma planejar e, em seguida, estar em processo de composição de uma sinfonia, que veio a ser a Nona. Diz-se que Schumann considerava a Sinfonia n 9, de Schubert, celebrada pelo fato de ser “divinamente longa”, como a mais grandiosa obra instrumental desde a morte de
Beethoven.
Por falar em Ludwig van Beethoven (1770-1827), é dele a peça que fechará o recital: Sinfonia no 5 em Dó Menor, Op. 67: Allegro. Escrita entre 1804 e 1808, é uma das composições mais populares e conhecidas em todo repertório da música erudita. Foi a primeira sinfonia do autor composta em tonalidade menor, o que só voltaria a acontecer em 1824 com a Sinfonia no 9, em Ré menor op. 125. A Sinfonia no 5 em Dó menor ainda hoje é considerada como um “monumento” da criação artística.
Villa-Lobos
Antes da quinta de Beethoven, será executada a peça Brasileiras no 4: Prelúdio, que integra a série Bachianas Brasileiras, de Heitor Villa-Lobos, composta sob influência das obras-primas de Bach, datadas do século 18. Originalmente escrita para piano entre os anos de 1930 e 1941, ganhou versão orquestral em 1941 tendo sido tocada dessa maneira, pela primeira vez, em 1942, pela Orquestra do Teatro Nacional do Rio de Janeiro.
Serviço
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) na Virada Cultura Paulista de Campinas
Dia 26, às 11h
No Teatro Municipal José de Castro Mendes (Praça Corrêa de Lemos, s/n - Vila Industrial). Telefone: (19) 3272-9359
De graça