TELEVISÃO

Rede Globo retoma temática espiritual em novela das 18h

Com estreia prevista para 13 de julho, 'Além do Tempo', de Elizabeth Jhin, será ambientada em duas épocas e tem como protagonistas Paolla Oliveira e Alinne Moraes

Agência Anhanguera de Notícias
22/06/2015 às 05:00.
Atualizado em 28/04/2022 às 15:27
Alinne Moraes e Louise Cardoso nos bastidores da novela "Além do Tempo"  (Fábio Rocha/Divulgação)

Alinne Moraes e Louise Cardoso nos bastidores da novela "Além do Tempo" (Fábio Rocha/Divulgação)

A abordagem sobre vidas passadas é uma constante nos textos de Elizabeth Jhin, e isso se repete em sua quinta novela solo na Globo, 'Além do Tempo'. Programada para substituir 'Sete Vidas' a partir de 13 de julho, na faixa das 18h, a trama traz Paolla Oliveira posando de vilã e Alinne Moraes como sua antagonista — Rafael Cardoso fecha o triângulo central da história. Vida após a morte é aposta certa de audiência. Convém lembrar que 'A Viagem' (1991, de Ivani Ribeiro), um clássico do gênero, é recordista entre todas as produções que o canal Viva já reprisou nos seus cinco anos de vida. E, até outro dia, esse negócio de ver gente morta ocupava a faixa das 19h na Globo, com 'Alto Astral', dona de boa resposta no Ibope. “Impressionante como gostam desse assunto, né?”, espanta-se a própria autora. “Não sou espírita, sou católica, mas sou absolutamente simpatizante da doutrina do Kardec”, diz Beth à reportagem, em entrevista em seu apartamento, no bairro carioca do Leblon. “Comecei a estudar o assunto e fui me aprofundando: todas as verdades levam ao amor ao próximo e a Deus. (A morte) é a única certeza que a gente tem na vida e todo mundo evita falar, evita pensar nisso.” 'Além do Tempo' não terá fantasminhas identificados por imagens de diferentes textura e iluminação. Se, em 'Amor Eterno Amor', também de Beth, os tais seres de luz eram explicitados aos olhos do público, agora, os “anjos” que circulam pelo enredo não serão anunciados como tais logo de cara. Mas, “em algum momento, você vai começar a perceber que algumas pessoas que estão ali não são humanas”, avisa Beth Jhin. A história começa no final do século 19, no Sul do Brasil, em fazenda de propriedade de condessa vivida por Irene Ravache, e foi ambientada em uma fazenda da época áurea do café, em Vassouras, no interior do Rio. Nívea Maria é sua fiel escudeira, chefe da criadagem e eficaz instrumento das tarefas que a condessa quer ver executadas. E tem Felipe Camargo, filho da condessa, par de Ana Beatriz Nogueira, em romance destruído pela mãe má. Quando a novela se transferir para os dias atuais, evidentemente, os personagens serão outros, mas o elenco se mantém e a localização, idem. Aí está um olhar, pode-se dizer, inédito sobre o tema.

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