"Pantera Negra: Wakanda Para Sempre" é a grande estreia da semana

Quando foi anunciada, repentinamente, a prematura morte do ator Chadwick Boseman, aos 43 anos por causa de um câncer, houve uma grande comoção ao redor do mundo e era difícil imaginar um futuro para a franquia de “Pantera Negra” sem o seu amado astro. Ele não falava publicamente da doença e foi um grande choque. O próprio diretor Ryan Coogler revelou que pensou em abandonar a carreira, tamanha a dor que sentiu, mas a equipe transformou a sequência "Pantera Negra: Wakanda Para Sempre", que estreia nesta quinta-feira (10) nos cinemas, em uma maneira de homenageá-lo. "Ele era um homem gigante, a tela não podia contêlo. Assistir aos seus filmes é conhecer apenas um pedaço dele. Nós nos sentimos muito sortudos por conhecê-lo e estamos tentando honrá-lo [NA SEQUÊNCIA]", explicou o cineasta em entrevista ao Deadline.

Na trama, não há uma tentativa de trazer o rei T'Challa, defensor do reino africano de Wakanda, de volta. Portanto, também na ficção, a nação e a família real lidam com o luto após ter perdido seu grande líder. Em paralelo, as personagens da rainha mãe Ramonda (Angela Basset), a princesa Shuri (Letitia Wright), a general Okoye (Danai Gurira) e a espiã Nakia (Lupita Nyong'o) precisam enfrentar as repercussões da revelação para o mundo sobre a alta tecnologia produzida em Wakanda e ainda uma ameaça submarina vinda do reino de Talocan e seu rei Namor (Tenoch Huerta), que se aproveita da fragilidade do outro país.

Para levar o universo de Wakanda para os necessários novos caminhos e apresentar o adeus definitivo a Chadwick e T'Challa, Ryan Coogler, que também é o roteirista ao lado de Joe Robert Cole, apresenta um filme com longas duas horas e 41 minutos de duração. Mas pelo que indica a aprovação de 86% no Rotten Tomatoes, site que reúne as críticas especializadas nos Estados Unidos, o tempo é bem gasto.