Capital, a 100 km de distância de Campinas, está repleta de atrações para aproveitar a cidade com as crianças, a família ou até sozinho
Com arquitetura marcante, o Museu Catavento Arte e Ciências conta com quatro seções interativas: Universo, Vida, Engenho e Sociedade, além de borboletário e parede para escaladas (Divulgação)
Quem quer aproveitar o mês de janeiro para sair um pouco de Campinas tem como alternativa a cidade de São Paulo, a apenas 100 quilômetros de distância. Diversidade é o termo que impera quando falamos em opções do que fazer na capital. Tudo depende de seu objetivo e não faltam possibilidades com entrada gratuita.
PARA AS CRIANÇAS
Se a intenção é tirar a criançada de casa nestas férias de janeiro, São Paulo oferece boas opções que unem diversão e aprendizado. Começando pelo Museu da Língua Portuguesa, que apesar de normalmente ter entrada paga, está com programação gratuita este mês. A atividade “Estação Férias – Brincadeiras Musicais” oferece brincadeiras, jogos lúdicos, karaokê ambulante, oficinas e apresentações artísticas que dialogam com o tema da atual mostra temporária, “Essa nossa canção”, sobre a relação da língua portuguesa com a canção popular brasileira. A exposição principal do museu sobre a língua portuguesa – toda renovada após a reforma – ainda tem custo de R$ 20, mas crianças até sete anos não pagam e, aos sábados, a entrada é gratuita.
O Museu Catavento Arte e Ciências, que tem a proposta de divertir enquanto ensina, também é grátis para crianças de até sete anos e, acima dessa idade, o ingresso é de R$ 15. O prédio, de arquitetura marcante, foi originalmente inaugurado em 1924. Atualmente, ele conta com quatro seções interativas (Universo, Vida, Engenho e Sociedade), que exploram as temáticas, um borboletário e parede para escaladas.
Para um passeio ao ar livre, o Parque Ibirapuera é sempre uma boa sugestão. Com quase 1,6 milhão de m² de natureza, o local é um dos símbolos de São Paulo e tem três lagos, ciclovia, pistas de corrida, quadras poliesportivas e alguns dos principais museus da cidade (Museu de Arte Moderna, Museu Afro Brasil e o Museu de Arte Contemporânea).
Durante o mês de janeiro, o Planetário é palco do espetáculo “Show da Luna” (ingressos a partir de R$ 15). O parque havia sido fechado no início desta semana, após as chuvas derrubarem parte de uma estrutura metálica que estava na Marquise, mas já reabriu.
EM FAMÍLIA
Se busca mais área verde, o Parque Augusta, no Centro da cidade, também pode fazer parte do roteiro paulistano. Inaugurado em 2021, ele tem 23 mil m² e, segundo a Prefeitura, já é o sexto parque mais visitado da capital. Com entrada gratuita, conta com cachorródromo, playground inclusivo para crianças, equipamentos de ginástica para idosos e área de redário (é preciso levar a própria rede).
O bairro da Liberdade também é uma alternativa e oferece um mergulho na comunidade japonesa que formou raízes na cidade. São diversos restaurantes, cafés e feiras para apreciar a gastronomia oriental. Durante o dia, das 10h às 16h, é possível visitar o Jardim Oriental, conhecer as muitas lojas de produtos japoneses ou, então, dar uma passada no Museu da Imigração, cuja entrada custa R$ 16.
SOZINHO
Se você está acompanhado ou sozinho, vale a pena fazer uma visita ao Instituto Moreira Salles, localizado na Avenida Paulista. Com arquitetura moderna e espaços abertos, ele oferece uma boa vista no alto para a via mais famosa da cidade. A exposição “Tudo que é sólido” explora a obra do fotógrafo alemão Hans Gunter Flieg, que trabalhou como fotógrafo em São Paulo de 1945 até a década de 1980. A mostra segue até o final de fevereiro no local, com entrada gratuita.
O Teatro Municipal, bonito por dentro e por fora, oferece visitas guiadas gratuitamente para quem quiser conhecer mais profundamente o local cuja arquitetura foi inspirada nos grandes teatros de ópera europeus.
E a Pinacoteca é sempre uma boa ideia, nem que seja para dar uma parada no café do lugar. O destaque lá fica para a mostra “Marta Minujín: Ao Vivo”, a primeira exposição panorâmica no Brasil de uma das artistas latino-americanas mais relevantes de sua geração, que pode ser visitada até 28 de janeiro. Ela inclui uma sala cheia de colchões onde o público pode ficar pulando e outra com projeções psicodélicas. No sábado, a entrada é gratuita e nos outros dias custa R$ 32.
Siga o perfil do Correio Popular no Instagram.