Espetáculo 'Ana Salvagni 25 anos' abre a turnê da artista e revisita canções que marcaram sua trajetória
Na comemoração pelos 25 anos de carreira, quem ganha o presente é o público. A cantora, maestrina e poeta Ana Salvagni apresenta neste sábado, no Teatro Municipal José de Castro Mendes, o espetáculo Ana Salvagni 25 anos. A voz da artista – que pode ser considerada uma ‘poeta das miudezas’ – retrata as delicadezas e sutilezas da vida em seu trabalho. Ana traz para a canção popular uma mistura de seu sotaque regional e da sua alma lírica. É difícil não se emocionar ouvindo sua música. Na apresentação, a artista juntará o seu canto e seu timbre à experiência do percussionista Dalga Larrondo, do violinista Eduardo Lobo e do violeiro Paulo Freire. “Esse espetáculo será um momento muito especial, pois faz um resgate desses 25 anos. As canções foram escolhidas para mostrar essa trajetória, contar parte dessa história que carrega a música como pano de fundo. No show, muitas das pessoas que me inspiram e fazem a diferença na minha carreira e na minha vida estarão no palco comigo”, destaca Ana. A apresentação promete emocionar o público em diversos momentos. Um deles será a participação de Lara Ziggiatti Monteiro, primeiro violoncelo da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e da Orquestra Sinfônica da Unicamp. Ana também resgata suas raízes e divide o palco com sua mãe, Neide Salvagni, e sua filha, Laura Salvagni Freire. “Cantarei com minha mãe a música Sussuarana, do Hekel Tavares e Luís Peixoto, que sempre a ouvi cantar, desde pequena. E com minha filha, apresentarei a modinha Moreninha”, destaca Ana. Além das participações, o repertório foi cuidadosamente selecionado com canções de todos os álbuns da artista, tais como Carta pro Zé, composição de Ricardo Matsuda em homenagem ao multi-instrumentista, compositor, professor e maestro José Eduardo Gramani (1944-1998), Leilão, de Hekel Tavares e Joracy Camargo, e Quantas Sabedes Amar Amigo, canção medieval de Martin Codax. Destaca-se, ainda, a valsa Seresta, que tem letra sua e música de José Eduardo Gramani, gravada originalmente no CD Mexericos da Rabeca, de Gramani e, mais tarde, em seu segundo CD, Avarandado. Esta valsa traz ao show um significado especial, pois foi com ela que, em uma apresentação improvisada, Ana despertou a atenção do público no Festival de Música de Curitiba no início de 1994 e, a partir daí, iniciou sua carreira musical. Sobre Ana Salvagni No início dos anos 90, quando ainda cursava Regência na Unicamp, Ana começou a experimentar o canto na música popular. Em 1994 subiu ao palco pela primeira vez, fazendo a sua estreia no Teatro Paiol em Curitiba (PR), junto ao Duo Bem Temperado (Patrícia Gatti - cravo e J.E. Gramani – rabecas). No mesmo ano, realizou sua primeira gravação cantando em duas faixas do emblemático CD Trilhas, que recebeu duas indicações ao Prêmio Sharp 1994. A partir de então, os trabalhos que marcaram a sua trajetória, além do Trio Bem temperado, foram o primeiro CD, Ana Salvagni (1999), produzido por Paulo Freire; o espetáculo Cantadeira, ao lado de Zé Esmerindo; o segundo CD, Avarandado (2005), com parceiros como Edmilson Capelupi e Toninho Ferragutti; o espetáculo Sinhô Luiz, com o pianista Henrique Eisenmann; o terceiro CD, Alma Cabocla (2010), com canções de Hekel Tavares, direção musical de Edson Alves e premiado como Melhor Álbum Regional pelo Prêmio da Música Brasileira 2010; o espetáculo Janelas do Tempo, com o grupo Choro da Mata; até o mais recente CD, Canção do Amor Distante (2016), em duo com Eduardo Lobo. AGENDE-SE O quê: Ana Salvagni 25 anos Quando: Hoje (31), às 21h Onde: Teatro Castro Mendes (Praça Corrêa de Lemos, s/nº, Vila Industrial, fone: 3272-9359) Quanto: 30,00 (inteira) e 15,00 (meia)