espaço cultural

Museu de Arte Contemporânea de Campinas passará por reforma

Está aberta a licitação para troca da rede elétrica do museu localizado ao lado do prédio da Prefeitura Municipal; endereço também receberá ajustes de climatização

Cibele Vieira/ [email protected]
11/02/2023 às 10:50.
Atualizado em 11/02/2023 às 10:50
Fachada do MACC, que permanecerá fechado até que sejam realizadas as obras da rede elétrica: modernização da iluminação é o foco (Toninho Oliveira/Divulgação)

Fachada do MACC, que permanecerá fechado até que sejam realizadas as obras da rede elétrica: modernização da iluminação é o foco (Toninho Oliveira/Divulgação)

As reformas de alguns espaços culturais da cidade, anunciadas para este ano, já começaram com a abertura da licitação para refazer toda a rede elétrica do Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC). O prédio onde o museu está instalado desde 1976, ao lado da Prefeitura, tem limitações que não permitem iluminação cênica adequada às exposições e nem instalação de novos equipamentos. O diretor de Cultura, Gabriel Rapassi, tem expectativa que a licitação seja encerrada nos próximos 60 dias (se não houver recursos) e a reforma seja concluída em meados do segundo semestre. Até lá, o MACC permanece fechado. 

Hoje os salões expositivos têm iluminação ambiente básica, "mas um museu moderno tem que estar preparado para instalar iluminação cênica adequada para exposições - dirigida para obras nas paredes ou pontos para favorecer performances - entretanto atualmente o prédio está no limite, porque é antigo e não conseguimos ligar novos equipamentos", explica Gabriel. A reforma, cujo valor total será definido na licitação, possibilitará outras melhorias significativas "como o controle de temperatura e umidade na reserva técnica do museu, o que possibilitará melhor conservação do acervo e condição de receber outras obras por empréstimo ou aquisição", diz. 

O novo edital para escolha das exposições que serão realizadas no segundo semestre será adiado para depois da reforma, e coordenado pela nova diretora do Museu, Flávia Balieiro Lodi, que assumiu em janeiro. Nesse período, as mostras serão compartilhadas em outros espaços culturais da cidade, como a Galeria Thomáz Perina (Teatro Castro Mendes), o Museu da Cidade (Lago do Café), o Museu da Imagem e do Som (MIS), a Estação Cultura e em endereços alternativos de grande fluxo. 

Outra reforma prevista é a do MIS, onde será feita a recuperação do telhado e a revitalização da fachada, mas o projeto ainda está em fase de licenciamento, por ser um prédio tombado. 

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