No repert?rio est?o cl?ssicos como Olhos nos Olhos, Explode Cora??o e, claro, homenagem ? Mangueira (Importação)
Enfim, Maria Bethânia se rendeu ao novo formato de shows, sem público e transmitido pela internet, que se popularizou devido à pandemia de covid-19. Sua primeira live será no sábado de carnaval, dia 13 de fevereiro, data em que comemora 56 anos de carreira. A cantora não sobe ao palco desde a turnê de Claro Breus, que aconteceu em 2019 e teve suas últimas apresentações canceladas em março de 2020.
O show vai ser transmitido da Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, a partir das 22h pela Globoplay, com sinal aberto para não assinantes. A intérprete baiana cantará grandes sucessos como Olhos nos olhos e Explode coração, além de sambas de roda e músicas inéditas do seu próximo disco.
A data escolhida para o show é especial para Maria Bethânia. O dia 13 de fevereiro marca o aniversário da carreira da cantora, sua estreia no Teatro Opinião (1965) e o dia em que desfilou como campeã pela Mangueira, no Carnaval de 2016. A cantora foi indicada ao Grammy Latino 2020 na categoria de Melhor Álbum de Samba e Pagode pelo disco que dedicou à sua escola do coração, Mangueira - A Menina Dos Meus Olhos.
A próxima live de Bethânia já tem data marcada: no dia 12 de setembro ele encerrará o Coala Festival 2021. A oitava edição do evento será realizada no Memorial da América Latina, em São Paulo, e contará com Alceu Valença, Gal Costa e Black Alien, entre outros artistas.
O jeito é se reinventar
A classe artística foi uma das que mais sofreram neste período de isolamento social, tendo shows cancelados, gravações adiadas, palcos e plateias vazias. Seja para sobreviver ou para, simplesmente, criar e exercitar seus talentos, muitos se reinventaram. Assim, aproveitaram para lançar novas músicas sobre este momento em que o mundo está sendo invadido pelo novo coronavirus.
Alguns cantores lançaram e relançaram músicas de sucesso. É o caso de Lulu Santos, com a nova abordagem do single A cura, que foi composto em, 1989, num período em que a epidemia da Aids foi assunto pelo mundo todo. Agora, o compositor está com um novo projeto, em parceria com o cantor gaúcho Vitor Kley, autor da música E toda raça então experimentará, para todo mal, a cura.
Outro artista que se reinventou foi o cantor Bruno Malucelli, de Londrina (PR), lançando a campanha Vai Passar, em 18 de janeiro, no dia nacional da distribuição da vacina pelo Brasil. “Essa música é uma mensagem de fé e renascimento. Após os dias de luta que vivi, pensei em uma forma de levar esperança para tantas pessoas que estão enfrentando a covid 19 e passar uma mensagem de força para as famílias”, diz o cantor. O clipe é uma junção de imagens que remetem à volta da vida pós a pandemia, vacinação, filmagens reais gravadas durante o período de isolamento e depoimentos de pessoas que entraram para a campanha Vai Passar, representando a diversidade da população brasileira, com representes indígenas, médicos, atores, youtubers, idosos e jovens de diversas etnias. O refrão, que é uma alusão ao nome da música, está coberto por imagens de familiares de mãos dadas, se abraçando, como um ato de amor.