oitavo livro

Livro provoca reflexões sobre afetos em tempos de vazio humano

O filósofo e escritor Fernando Moraes lança seu livro em Campinas e reflete sobre a importância de despertar sentimentos positivos em um mundo individualista

Cibele Vieira/ cadernoc@rac.com.br
17/11/2022 às 09:09.
Atualizado em 17/11/2022 às 09:09

Fernando Moraes, que lançará nesta quinta seu oitavo livro em Campinas, aborda temas ligados ao despertar de sentimentos positivos (Divulgação)

Fernando Moraes provoca o leitor a refletir sobre a importância do despertar de sentimentos positivos como amor, gentileza, solidariedade, empatia, alteridade e gratidão no mundo contemporâneo. Nas 136 páginas e 18 capítulos do livro "Sociedade do Vazio e o Poder Transformador dos Bons Afetos" (Editora Ubook), o autor dialoga com o leitor e analisa o modo de vida atual e convida para uma reeducação para despertar a capacidade de nos emocionar, de rir de nós mesmos e de achar beleza na simplicidade. Moraes nasceu e cresceu em um ambiente com dificuldades econômicas, mas revela que tem a mãe e a avó como referências de amor e de bons afetos, o que lhe dá a convicção de que "a troca de sentimentos positivos superam até a vulnerabilidade social".

A obra será publicada nas versões impressa e digital (ebook e audiobook - este com narração do ator Eriberto Leão). Nesta quinta-feira (17), durante a noite de autógrafos em Campinas, haverá uma breve apresentação do autor feita pelo ator e apresentador Luciano Szafir, que é seu amigo pessoal. Terá ainda uma pocket palestra de Fernando Moraes. No prefácio da obra, Ignácio de Loyola Lopes Brandão (contista, romancista e jornalista), diz que o livro "é uma grata surpresa". E argumenta que o autor navega por assuntos "que dizem respeito a desumanização, incompreensão e buscas por respostas, por calma, luz e compreensão".

Fernando Moraes já escreveu outros sete livros, mantem programas em rádio e TV e foi consultor de projetos humanitários. Ele conta que resolveu se debruçar "sobre uma filosofia poética, que seja capaz de treinar o olhar para as coisas boas que temos potencial para realizar, a fim de fazer valer a pena nossa temporalidade em meio aos absurdos que tudo isso envolve". Ele comenta que em uma sociedade esvaziada de si mesma, "demonstrar afeto se tornou sinal de fragilidade e nos condiciona a uma robotização das relações". E conclui que resgatar os gestos humanizantes "é nos libertar do limbo de ódio em que nos encontramos. Quando decido que abraçarei, acolherei e ouvirei os que de mim precisam, estou dando significados à minha existência". 

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