IHF agora tem página no Google Arts & Culture

Ao lado de 2 mil museus e galerias de todo o mundo, o Instituto Hercule Florence (IHF) integra, desde julho, a plataforma digital Google Arts & Culture, que disponibiliza o acesso gratuito a 87 obras de Hercule Florence. A página do IHF poderá ser acessada no endereço: https://artsandculture.google.com/partner/instituto-hercule-florence. Hercule Florence é um personagem fundamental para o desenvolvimento da ciência e da cultura brasileira. O artista e inventor de origem franco-monegasca foi reconhecido internacionalmente como um dos criadores do processo fotográfico no século 19. Pioneiro em pesquisar e experimentar novas tecnologias, produziu ainda uma vasta obra iconográfica sobre o interior paulista e brasileiro. "Por Hercule Florence ter sido um dos principais retratistas do Brasil do século 19, o IHF foi procurado pelo Google Arts & Culture para que sua iconografia fizesse parte da plataforma. Essa inclusão dará ao artista visibilidade universal", afirma Antonio Florence, tetraneto de Florence e fundador do IHF.  Na página do IHF no Google Arts & Culture, o internauta poderá explorar os seguintes conteúdos que integram o acervo do Instituto: Trechos da edição fac-símile do livro L'Ami des Arts livré à lui-même, considerada a obra mais importante de Florence e uma das mais relevantes para a história da fotografia; desenhos e aquarelas produzidos por Florence durante a Expedição Langsdorff, missão científica que percorreu o interior do Brasil, de São Paulo até o Amazonas, entre 1825 e 1829; desenhos do Carnet de Dessins, caderno de notas de Florence sobre a Expedição Langsdorff; e exposição virtual O Olhar de Hercule Florence sobre os Índios Brasileiros, baseada na mostra organizada pelo IHF e exposta na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da USP, em 2015. Nascido em Nice, França, em 1804, e cidadão de Mônaco, Hercule Florence foi desenhista e pintor autodidata. Jovem inquieto e apaixonado por viagens, em 1824 desembarcou no Rio de Janeiro, sendo contratado com apenas 20 anos como segundo desenhista da Expedição Langsdorff, em que realizou enorme levantamento de dados geográficos e etnográficos do país. Ao final da expedição, radicou-se na vila de São Carlos, atual Campinas, onde viveu até sua morte, em 1879.