VIRADA EM CAMPINAS

Grafite cobre as pichações do CCC em Campinas

Atividades do "esquenta para a Virada" animam área de lazer

Fabiana Marchezi/Especial para AAN
25/05/2013 às 19:12.
Atualizado em 25/04/2022 às 14:36
José Flávio Arruda: todos foram prestigiar as manifestações que começaram logo cedo (Janaína Maciel/Especial para AAN)

José Flávio Arruda: todos foram prestigiar as manifestações que começaram logo cedo (Janaína Maciel/Especial para AAN)

A Virada Cultural começou mais cedo neste sábado, 25, no Centro de Convivência Cultural (CCC) de Campinas. Desde o início da manhã, o local foi invadido por diversas atividades que animaram os frequentadores e moradores da região. Oito amigos que integram os coletivos Manada Cultural, Projeto Gaia e Nazca Collecion organizaram um “esquenta para a Virada” e agitaram o CCC com música, dança, literatura, atividades infantis e artísticas.

Sete telas de grafite cobriram as pichações do local. De acordo com a massoterapeuta e reikiana Marina Lauer, uma das organizadores das atividades, o objetivo é mobilizar a população e mostrar que a arte está viva na cidade. “Nós não podemos esperar pelo próximo, temos que colocar a mão na massa e fazer com que as pessoas tenham acesso à cultura” , disse Marina. “Nós vimos aqui no CCC, uma oportunidade de deixar um pouco de arte em um local que precisa muito. Somos frequentadores e percebemos que o lugar precisa de cuidado. Por isso, entramos em contato com a Prefeitura, que está nos apoiando e mobilizamos as pessoas”, acrescentou.

A estudante Jéssica Gomes, de 18 anos, frequenta a feira hippie ao menos duas vezes ao mês. Ontem, mais uma vez ela saiu de casa, na Vila Lemos, para ir até o CCC, mas, dessa vez para prestigiar os artistas. “Eu acho bem bacana esses eventos voluntários”, disse.

Para Cristiane Mendes Correa Lanzone, que mora na região, esse tipo de atividade é interessante e deveria acontecer sempre. Ela levou as filhas gêmeas pequenas para assistirem a apresentação de balé.

A veterinária Janaína França Maretti passeava com a família pela feira hippie e parou para que o filho de 3 anos participasse da oficina de pintura. Várias mães ajudaram seus filhos a pintar um desenho com guache e giz de cera em papel sulfite. “A iniciativa realmente é muito bacana”, elogiou Janaína. A cunhada dela, Marina Buzatto Gilioli, concorda que as crianças precisam ser estimuladas pela arte desde cedo e estava incentivando o sobrinho com o desenho.

Os artistas José Flávio Audi, Fernando Madeira e Gustavo Nénão, participaram das atividades de grafitagem. Para Audi, que faz grafite há quatro anos, a ideia dos organizadores foi muito boa. “Eu pinto desde criança, mas há quatro anos comecei com grafitagem. Acho legal deixar um pouco de arte aqui”.

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