raíz circense

Espetáculo 'Banana com Canela' chega à região

Um palhaço, uma bicicleta e algumas bananas. Essa é a premissa do espetáculo Banana com Canela, criado pelo Teatro VagaMundo em 2011

Da Agência Anhanguera
23/04/2019 às 11:10.
Atualizado em 04/04/2022 às 09:07

Um palhaço, uma bicicleta e algumas bananas. Essa é a premissa do espetáculo Banana com Canela, criado pelo Teatro VagaMundo em 2011 e que chega agora a São Paulo, com exibições gratuitas por cinco cidades do interior. Em cena o palhaço Rabito cria a dramaturgia em conjunto com o público, que se torna cúmplice de suas estripulias. Em Campinas, o espetáculo setrá apresentado em dois horários na quinta-feira, no Instituto Padre Haroldo. Toda encenação é fundamentada nas raízes circenses e expressam a linha tênue entre caos e ordem, uma vez que Rabito, ao expor suas debilidades, emoções e fraquezas, se coloca em cena como um espelho social. A partir deste confronto, o público passa a se enxergar igualmente como um ser mais frágil e humano “Para o VagaMundo, o palhaço é um importante agente de transformação social, já que ele é capaz de instaurar um espaço de encontro real entre as pessoas, no qual é possível celebrar nossas diferenças. Desse encontro surge o riso, cuja potência transformadora é capaz de nos levar a outras esferas da experiência da vida. O palhaço é um ser diverso por natureza, que age fora das regras sociais e se permite viver sob uma lógica mais direta com a vida, mais transparente. No momento em que o público aceita esse ser que tem outra lógica, que vive de outra forma, e que se expressa de outro modo, também passa a aceitar melhor sua própria diferença e a diversidade tão bela que existe entre todos nós”, explica Gabriela Santos, diretora do espetáculo. Responsável por dar vida a Rabito, o ator Daniel Lucas já emocionou milhares de pessoas com a encenação que, como ele próprio diz, “é um momento de experimentação conjunta que fortalece o vínculo público-ator, valorizando os encontros particulares e compartilhados”. De acordo com o artista, o palhaço é um operador de emoções que se atreve a mostrar novas possibilidades. “O palhaço mostra que podemos pensar e agir de formas diferentes, fora dos padrões de comportamento, e que não precisamos levar a vida tão a sério. E é exatamente por esse motivo que o público ri do palhaço, porque se identifica com a sua singularidade. As pessoas tendem a rir do próprio fracasso, e o palhaço é a pura aceitação de quem realmente somos”, diz ele. Dia 25/4 (quinta-feira), às 9h e às 14h, no Instituto Padre Haroldo (Rua Dr. João Quirino do Nascimento, 1.601, Jd. Boa Esperança). No sábado o espetáculo será apresentado em Cosmópolis. Entrada franca.

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