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Encontros e desencantos de amores mal resolvidos

A Cia Segredos, grupo independente de teatro campineiro se prepara para estrear o espetáculo Stromboli, Amores à Beira de um Vulcão

Da Agência Anhanguera
22/10/2019 às 12:01.
Atualizado em 30/03/2022 às 10:45

A Cia Segredos, grupo independente de teatro campineiro se prepara para estrear o espetáculo Stromboli, Amores à Beira de um Vulcão, com estreia prevista para dezembro deste ano. Trata-se do primeiro espetáculo da companhia, criada o ano passado, especialmente para esta produção. O texto é de César Póvero, com direção de Sérgio Vergílio, e coloca em cena dois casais e os desencontros de suas relações amorosas. Em cena, os atores Andréa Wanger, Cecília Escanhoela, Iriberti Argenton e Vítor Santos Luis Gustavo. Na história, Suzana e Maria Isabel (Bebel) são irmãs. Ambas respectivamente casadas com Frederico (Fred) e Luis Gustavo (LG) que, por sua vez, são patrão e empregado da mesma empresa. Os homens, com personalidades bem distintas, escondem transtornos emocionais. Fred, um ciumento patológico e perseguidor da esposa e LG, de personalidade narcísica e muito permissivo com “sua” Bebel, que sofre de transtorno bipolar de humor. Suzana e Bebel, vieram de uma educação disfuncional. Suzana somatiza, desde a infância, suas dores emocionais e constantemente se queixa de dores e sintomas diversos, revelando uma sutil hipocondria. Ambas instruídas e profissionais reconhecidas, não escapam da armadilha do calabouço afetivo que consideram seus casamentos. Durante um jantar entre os casais, toda dor e cenário de dominação vêm à tona após alguns drinks e uma tensão exasperada no ar. As irmãs escondem uma da outra seus dramas conjugais, que são revelados durante o jantar. Os maridos, com facetas opostas, surpreendem ao revelarem sentimentos ocultos em uma explosão, que transita entre a brutalidade e o inusitado. Após uma longa e extenuante noite e um prolongado período de afastamento, os casais acabam por sucumbir a enorme necessidade, dependência afetiva e interação doentia que mantém entre si. “O projeto Stromboli estava em andamento quando fui convidado para dirigir o espetáculo. Inicialmente fiquei um pouco receoso em aceitar o convite de um projeto já em processo de montagem, porém após conhecer a qualidade dos atores e do texto, além da flexibilidade do grupo em aceitar mudanças na direção, me senti motivado a aceitar. É um texto rico em informações sobre comportamento e amores patológicos que trazem à tona a complexidade das relações de forma gradativa e impactante, sempre com pitadas de humor”, coloca o diretor, Sérgio Vergílio.

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