O documentário fala sobre o fenômeno do exorcismo e o crescente número de padres que o praticam no país que abriga o Vaticano, coração do catolicismo
italiana Federica Di Giacomo, diretora de "Liberami" (Divulgação)
Criada em 2004 para premiar produções que simbolizem "novas tendências estéticas e expressivas", sem distinguir gênero ou duração, a mostra "Horizontes" do Festival de Veneza teve como grande vencedor em 2016 o filme "Liberami", da italiana Federica Di Giacomo. O documentário fala sobre o fenômeno do exorcismo e o crescente número de padres que o praticam no país que abriga o Vaticano, coração do catolicismo. A estatueta de melhor ator foi entregue ao português Nuno Lopes, que interpreta um boxeador desempregado em "São Jorge", de Marcos Martins. A história se passa no período em que Portugal vivia sob supervisão da União Europeia para deixar a crise econômica. Lopes já participou de algumas novelas no Brasil, como "Esperança" e "Senhora do Destino", da "Rede Globo". Já o prêmio de melhor atriz ficou com a espanhola Ruth Díaz, estrela de "Tarde para la ira", de Raúl Arévalo. A belga Fien Toch foi escolhida melhor diretora pelo longa "Home"; "Koca Dünya", do turco Reha Erdem, conquistou o Prêmio Especial do Júri; e "Ku Qian", do chinês Wang Bing, faturou a estatueta de melhor roteiro. Por sua vez, "La Voz Perdida", do uruguaio Marcelo Martinessi, venceu como melhor curta-metragem.