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Delícias do Circo vendidas na rua e por encomenda

Cia do Circo passa a vender nas ruas as guloseimas circences típicas

Agência Anhanguera de Notícias
02/06/2020 às 11:05.
Atualizado em 29/03/2022 às 10:28

Devido à quarentena para prevenir a propagação do coronavírus, salas de espetáculos, picadeiros, escolas de arte foram obrigadas a paralisar as atividades. A escola Cia do Circo, de artes circenses encerrou suas atividades no dia 18 de março e, considerando a especificidade da atividade, muitas desenvolvidas em equipamentos aéreos, as aulas on-line ficam bem prejudicada. Assim, como alternativa, o circo de reinventa. “Diante desse momento tão delicado, tivemos a ideia de ir para as ruas vender as delícias do circo, como maçã do amor, algodão doce, pipoca doce e salgada, que já são tradição em nossos buffets e festivais”, conta Claudia Orteney, administradora da escola junto com o marido Alex Brede, ambos de tradicionais famílias circenses. “Começamos colocando uma corneta em nosso carro e passando pelas ruas, depois postei nas redes sociais e começaram a surgir as encomendas, para aniversários, dia dos namorados e outros. Também criamos o kit Netflix (pipoca doce, algodão doce e maçã do amor para as pessoas curtirem seus filmes no conforto de suas casas.” As encomendas podem ser feitas pelo telefone e whatsapp (19) 97404-9631. “Entregamos em Campinas e região.” A Cia do Circo funciona desde 2011 em Barão Geraldo, com aulas de circo para todas as idades e de diversas modalidades, formando profissionais, artistas, novos professores, além de realizar eventos como buffet de festas e festivais. Com a escola fechada para atender a quarentena, a alternativa para manter o contato com os alunos e para que eles pudessem continuar se exercitando, foram as aulas on-line, em que são ministrados vídeos semanalmente para crianças e diariamente para os adultos. “Mas mesmo com conteúdos visuais e disponibilidade dos professores, têm sido muito difícil manter nossos alunos, pois muito material gratuito tem sido disponibilizado, de yoga, dança, circo. Mas, não se trata da mesma coisa das aulas presenciais, pois temos que prezar pela segurança e bem estar de nossos alunos. Não podemos estimular que os alunos pendurem, por exemplo, um tecido, trapézio ou lira em suas casas. Essas atividades aéreas são esportes de alto nível, não podem ser feitas sem a devida supervisão”, coloca Claudia. Ela cita que dos cerca de 100 alunos que a escola tinha, ficaram entre 26 e 28 apenas. A alternativa foi vender as delícias circenses. A Cia do Circo tem um elenco fixo de nove pessoas: Claudia e o marido Alex, mestra da escola; a mão dela Miriam Orteney, de 65 anos, os dois filhos do casal, também artistas e professores, Allan Brede e Dyllan Brede, as artistas e professoras Kelly Cheretty, Pamela Sousa e Veridiana Montedori e a secretária Ester.

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