CINEMA

CPFL Cultura exibe 18º Festival É Tudo Verdade

Campinas recebe uma pequena, mas significativa, seleção de filmes da 18ª edição do evento

João Nunes
23/04/2013 às 05:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 19:14
Cena do documentário 'Mataram meu Irmão', de Cristiano Burlan (Divulgação)

Cena do documentário 'Mataram meu Irmão', de Cristiano Burlan (Divulgação)

Uma pequena, mas significativa, seleção de filmes do 18º É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários, que aconteceu entre os dias 4 e 14 em São Paulo e no Rio, chegou a Campinas e fica em cartaz até domingo (28), em três sessões diárias (menos na sexta) no Espaço CPFL Cultura. “É uma grande oportunidade para Campinas conhecer alguns dos melhores documentários atuais”, diz Augusto Rodrigues, diretor de Comunicação e Relações Institucionais da CPFL Energia.

O diretor quer mobilizar o maior número de pessoas, não só apaixonados por cinema, mas universitários e interessados em pensar o País porque, diz ele, o documentário propicia esse tipo de reflexão. “Os filmes dialogam com o que temos refletido sistematicamente em nossos encontros e estudos e cujo objetivo é jogar luz sobre o contemporâneo”, afirma.

A seleção de 12 títulos foi feita pelo próprio criador e curador do É Tudo Verdade, o jornalista Amir Labaki, que estará na abertura, e compôs minipanorama do que foi o evento em São Paulo. Amir percorre os grandes festivais do mundo no gênero e traz ao Brasil o que há de melhor, lembra Augusto. Neste ano, há um foco latino, além de bons representantes de outras regiões e até 'O Homem com a Câmera', parte da retrospectiva do russo Dziga Vertov (1896-1954).

Na abertura, será exibido o vencedor da competição brasileira de longas, em São Paulo, 'Mataram meu Irmão', de Cristiano Burlan, com a presença do diretor, e ganhador de R$ 110 mil oferecidos pela CPFL. “O filme levanta um tema que voltou a ser prioridade entre nós, que é a questão da segurança; tê-lo no festival deve suscitar o debate que está dentro do nosso propósito de entender o que acontece no mundo de hoje”, reafirma Augusto. Os outros dois filmes da noite são 'O Almanaque', do uruguaio José Pedro Charlo, e 'Dinheiro à Toa: Dentro da Reserva Federal', do americano Jim Bruce.

Também participa da seleção campineira 'A Máquina que Faz Tudo Sumir', de Tinatin Gurchiani, procedente da Geórgia, e ganhador da competição internacional. Tanto este quanto o vencedor brasileiro terão duas exibições cada ao longo da semana.

Sobre o prêmio CPFL Energia/É Tudo Verdade - Janela para o Contemporâneo, entregue pelo oitavo ano consecutivo, Augusto assegura que é o maior do Brasil para documentários e um dos maiores do mundo. “Nossa preocupação é estimular os documentaristas, uma vez que os temas trazidos por eles são vêm ao encontro do que estamos pensando em relação ao mundo atual”, diz.

A motivação para o investimento da empresa no documentário se dá precisamente pela sintonia de temáticas entre o cinema e os debates semanais no Espaço CPFL Cultura. Prova disto é que o gênero ganhou retrospectiva neste ano quando foram exibidos alguns dos melhores documentários de 2012, entre eles, 'Tropicália' (Marcelo Machado), 'A Música Segundo Tom Jobim' (Nelson Pereira dos Santos), 'Raul - o Princípio, o Fim e o Meio' (Walter Carvalho) e 'As Canções' (Eduardo Coutinho).

E, para completar, todas as sessões são gratuitas. Mas há outro atrativo: como será uma maratona de três filmes por noite, Augusto decidiu oferecer lanche aos espectadores entre as sessões das 17h e 19h.

Serviço

Extensão do 18º É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários

Até domingo (28), com exceção de sexta-feira (26), com sessões às 17h, 19h e 21h

No Espaço Cultural CPFL (Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1.632 - Chácara Primavera) - Campinas. Telefone: (19) 3756-8000

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