Evento com entrada gratuita vai reunir expositores da mídia, colecionadores e amantes dos mais diferentes gêneros musicais
Expositores vão levar à feira desde lançamentos recentes, edições originais de vinil até itens de colecionador — os mais valiosos (Adriano Rosa)
A Feira de Discos de Vinil de Campinas ganha sua primeira edição de 2025 amanhã (dia 8), com 20 expositores que garantem exemplares de diversos gêneros musicais, como música popular brasileira, rock, funk, jazz, blues e disco music. Com entrada e estacionamento gratuitos no Centro Cultural de Inclusão e Integração Social (CIS) Guanabara, o evento vai ocorrer das 10h às 20h.
A feira foi inaugurada em 2013 pelo produtor, músico e amante do vinil Daniel Giometti “Ete” e contempla desde novidades e lançamentos recentes a itens de colecionador. O objetivo do encontro é unir os que contemplem o vinil, como colecionadores mais aficionados, DJ’s e pessoas interessadas em começar uma discoteca ou coleção. São várias as edições que ocorreram na última década, que atraíram a presença do público da região e de outras cidades do País. Os eventos são produzidos com até 20 expositores, e cada um deles leva em torno de 600 a 800 exemplares de vinil, que são expostos em estandes.
O evento proporciona uma confraternização entre os amantes do vinil e também a venda dos discos. Além do foco na música, a feira também reúne produtores locais que exibem e comercializam seus produtos, como brechós, moda e artesanato. Uma praça de alimentação oferecerá variedades de cervejas, petiscos e lanches.
Para encerrar o evento, haverá o show de "Geraldo Barbablue – A banda de um homem só", com repertório de blues raiz, eletrificado e rústico.
Segundo Giometti, o diferencial da feira são as edições originais de vinil, produzidas no formato analógico. “O processo de produzir o disco mudou com o passar dos anos. E quando conseguimos ter acesso a um exemplar feito na matriz analógica, tem um sabor especial, com formato o mais próximo possível da música ao vivo que a banda produz.” Atualmente, acrescentou, ainda é possível encontrar esses exemplares, mas a venda que mantém aquecido o mercado tem mais opções de discos produzidos no formato digital.
O preço médio de um vinil gira em torno de R$ 100, mas discos mais raros têm valores bem mais elevados. O fato de ser um produto antigo não significa necessariamente que ele seja mais caro. Os valores se alternam de acordo com a procura pelo disco. Muitos exemplares antigos, como discos de trilhas sonoras de novelas, são mais baratos por não terem muitas pessoas interessadas. Outro fator que encarece é se o disco é de produção nacional ou importada.
Em relação ao público, o produtor afirma que há bastante curiosidade por parte dos jovens, por influência dos pais ou avós. A presença das crianças tem sido uma grata surpresa nos últimos encontros promovidos em Campinas.
PROGRAME-SE
Feira de Discos de Vinil de Campinas
Quando: amanhã (dia 8), das 10h às 20h
Onde: CIS Guanabara – Rua Mário Siqueira, nº 829, Botafogo
Entrada livre e gratuita, com estacionamento sem custo no local
Informações: [email protected]; @daniel.ete; @cisguanabara
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