BIOGRAFIA

Casagrande atrai corintianos à livraria em Campinas

Eterno ídolo do Timão veio à cidade para noite de autógrafos da biografia que escreveu

Raquel Valli
14/05/2013 às 21:51.
Atualizado em 25/04/2022 às 16:01
Quanto à exposição gerada pelo livro, contou que houve momentos em que não quis que a obra fosse publicada e que até hoje não a leu por completo (Leandro Ferreira/ AAN)

Quanto à exposição gerada pelo livro, contou que houve momentos em que não quis que a obra fosse publicada e que até hoje não a leu por completo (Leandro Ferreira/ AAN)

A noite de autógrafos de Casagrande nesta terça-feira (14) em Campinas atraiu para a Fnac do Parque D. Pedro Shopping cerca de 100 fãs do eterno ídolo do Corinthians, que aguardaram ansiosos por aproximadamente uma hora para vê-lo. O ex-atleta e atual comentarista da Rede Globo veio à cidade para autografar a biografia em que narra a relação que teve com drogas e as que têm, ainda, com o futebol, a política e o rock'n'roll.

O agente de saneamento Pedro Coelho fez questão de levar a mulher e o filho, de colo, para o encontro. “Somos corintianos, nós dois, né, filhão”, disse à reportagem, carregando o bebê, que vestia, assim como o pai, uma camiseta alvinegra. “Estamos aqui na expectativa de ver o Casão e se se conseguirmos, queremos bater uma foto também”, completou.

O bancário Fernando Gonçalo, um dos primeiros a chegar, resumiu a emoção: “é uma oportunidade pra gente, e eu não poderia deixar de vir”, afirmou, dizendo, na sequência, ser completamente apaixonado pelo Corinthians.

Casagrande entrou no salão da livraria às 20h, uma hora depois do marcado, e foi ovacionado pelo público.

Momentos antes, dava uma coletiva de imprensa para cerca de dez jornalistas, que amontoaram-se no camarim. 

Quando questionado pela repórter sobre o que diria a si próprio, se pudesse voltar no tempo em que ainda não havia conhecido as drogas (em alusão a um possível arrependimento), disse não ter como saber como as coisas seriam se tivessem sido diferentes, mas que tudo aquilo que é deve às experiências que teve e a forma como as encarou.

Quanto à exposição gerada pelo livro, contou que houve momentos em que não quis que a obra fosse publicada e que até hoje não a leu por completo. “Pego e vou lendo os capítulos que tenho vontade, mas o começo ainda não li – referindo-se à parte em que é relatado, em detalhes o uso de entorpecentes, as overdoses e as visões de demônios. “Eu vivi tudo isso, então sei o que está escrito ali. Não preciso reviver isso”, finalizou.

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